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ONU denuncia mortes e prisões na Venezuela após reeleição de Maduro

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As violações praticadas pelo regime venezuelano atingiram níveis sem precedentes.

Na terça-feira (17), a missão da ONU sobre a Venezuela denunciou que o regime de Nicolás Maduro comete crimes contra a humanidade.

Os investigadores da ONU disseram o que acontece dentro das prisões. Tortura que inclui espancamento com tábua de madeira, choque elétrico, inclusive nas partes íntimas, sufocamento com saco plástico, imersão em água fria e privação de sono, com iluminação intensa ou música alta.

Segundo informações, as violações praticadas pelo regime venezuelano atingiram níveis sem precedentes, alertou a presidente da missão. Ela disse que a pressão aumentou depois das eleições presidenciais de julho

Maduro afirma que venceu as eleições, mas não apresentou a contagem dos votos. A oposição acusa o regime de fraude.

MST ganha de “presente” terreno de 10 mil hectares de Maduro

Na última segunda-feira (09), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou o início de uma parceria com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Em julho, Maduro foi visto usando boné do MST durante um evento e convidou o movimento a enviar agricultores para trabalhar no país.

De acordo com informações, o objetivo da parceria é desenvolver a produção agrícola em uma área de 10 mil hectares no estado de Bolívar, o maior venezuelano, que faz fronteira com o Brasil.

“Na Venezuela temos o ‘Movimento Com Terra’, não Sem Terra. Esse é o movimento mais cristão que há”, disse Maduro.

Com essa parceria, Maduro estabeleceu uma meta ambiciosa de chegar a 100 mil hectares de produção nos próximos anos.

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Maduro afirma que esperava “outro tratamento” de Lula

Após estar atento às ações do Brasil, o regime de Maduro na Venezuela, se queixou até de publicações que o governo brasileiro faz em redes sociais em referência ao processo de crise no país vizinho após a contestada reeleição do ditador no último 28 de julho.

Segundo informações, Caracas se manifestou por diferentes portas de diálogo reclamações sobre mensagens que fazem menção à crise e que retomam a demanda de Brasília para que o regime divulgue os dados da votação e das atas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE)

Há uma semana o trio de negociadores: Brasil, Colômbia e México, compartilharam nas redes seu comunicado reiterando o pedido pelas atas e descartando o plano do regime de chancelar as eleições com uma decisão favorável do Supremo venezuelano, também houve queixa.

Porta-vozes do regime disseram que, diante daquele cenário, esperavam outro tratamento do Brasil em relação à Venezuela. Nas palavras desses mesmos interlocutores, há uma espécie de ansiedade do regime em relação aos passos do Brasil. 

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Depois do número 2 do chavismo, Diosdado Cabello, dizer que a ideia ventilada pelo governo Lula para novas eleições para a Venezuela era “uma estupidez“, foi a vez de o próprio Maduro se pronunciar, com alguns decibéis a menos. O ditador disse que no Brasil também houve clamores de fraude e que seu país não interferiu.

“O presidente [Jair] Bolsonaro, de extrema direita, também disse que houve fraude e não aceitou a derrota. Foi o tribunal do Brasil quem decidiu. E ninguém na Venezuela, nem o nosso governo, saiu pedindo nada. Se o tribunal deu a palavra, é palavra santa. Não fazemos a diplomacia do microfone”, afirmou em transmissão da rede Telesur.

Para solucionar a crise, Maduro pediu que o Tribunal Superior de Justiça, o Supremo local, audite o pleito.

Maduro bloqueou acesso à Binance na Venezuela

Binance confirmou em uma publicação nas redes sociais que o Governo da Venezuela, sob o comando do ditador Nicolás Maduro, bloqueou o acesso de investidores à sua plataforma. A medida faz parte de um esforço maior para controlar o fluxo de informações e amenizar a pressão internacional sobre as alegações de fraudes eleitorais que pairam sobre as recentes eleições presidenciais no país.

Maduro, que afirma ter vencido as eleições realizadas no final de julho de 2024, não apresentou as atas eleitorais que comprovariam sua vitória. A oposição, por sua vez, alega ter provas de que Maduro foi derrotado, o que tem gerado tensão política e internacional.

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Com o bloqueio, diversos investidores venezuelanos relatam dificuldades em acessar suas contas na Binance, a maior plataforma de negociação de criptomoedasdo país. A Binance confirmou o problema e garantiu que os fundos dos usuários estão seguros, destacando que o bloqueio afeta não apenas corretoras de criptomoedas, mas também diversas redes sociais.

Em nota pública, a Binance comunicou:

“Caros Binancers, assim como diversos sites de empresas de diversos segmentos na Venezuela, inclusive redes sociais, as páginas da Binance têm enfrentado restrições de acesso. Queremos garantir que seus fundos estão seguros sob nossos robustos protocolos de segurança. Compreendemos o inconveniente e a preocupação que esta situação pode causar. Estamos monitorando a situação de perto para resolvê-la da melhor e mais rápida maneira possível. Sinceramente, A equipe Binance.”


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