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A PF vai investigar e identificar usuários no Brasil que usaram a rede social X durante bloqueio

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As pessoas identificadas poderão ser multadas, conforme determina a decisão da Suprema Corte.

Nesta quinta-feira (19), foi informado que a Polícia Federal vai investigar e identificar usuários no Brasil da rede social X, que permaneceram usando a plataforma mesmo após o bloqueio determinado pelo ministro Alexandre de Moraes e referendado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo informações, as pessoas identificadas poderão ser multadas, conforme determina a decisão da Suprema Corte. Moraes, ao suspender o X (antigo Twitter), impôs multa diária de R$ 50 mil por descumprimento, inclusive pelo uso de ferramentas de VPN, que maquiam a localização do internauta.

Elon Musk recebe oferta de compra pela rede social X

Mark Cuban, conhecido empreendedor e investidor de Bitcoin, revelou recentemente seu interesse em adquirir o X, plataforma anteriormente conhecida como Twitter. No entanto, o bilionário destacou que Elon Musk, atual proprietário do X, não estaria disposto a vender a plataforma, bloqueando qualquer possibilidade de negociação.

O Twitter, originalmente fundado por Jack Dorsey, foi adquirido por Musk há cerca de dois anos por impressionantes US$ 44 bilhões. Desde então, a rede social passou por transformações drásticas, com a mais notável sendo a mudança de nome e logo para X. De acordo com uma estimativa recente da Fidelity, o valor da plataforma sofreu uma queda significativa, estando atualmente avaliada em 71,5% menos do que o preço original, o que a colocaria no valor de US$ 12,5 bilhões — uma soma que, embora expressiva, é mais que o dobro do patrimônio estimado de Cuban, de US$ 5,7 bilhões, conforme dados da Forbes.

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Mark Cuban critica controle de Musk sobre o X

Quando Musk estava prestes a adquirir o Twitter, ele alegou que seu objetivo era transformar a rede social em uma “praça pública” que preservasse a liberdade de expressão. Contudo, Cuban expressou preocupações em relação ao controle que Musk exerce sobre a plataforma, especialmente no que diz respeito ao conteúdo que é exibido para os usuários. Em entrevista à Wired, Cuban afirmou que Musk está promovendo uma narrativa inclinada para a direita, controlando, dessa forma, o eleitorado americano.

“Quem controla o algoritmo controla a plataforma, controla aquele mundo, aquela comunidade. E Elon construiu, o X construiu, uma comunidade muito inclinada para a direita”, disse Cuban, acrescentando que seu problema não é com Musk em si, mas com a maneira como a plataforma está sendo direcionada.

No mês passado, Musk chegou a realizar uma live com Donald Trump, o que gerou ainda mais discussões sobre o viés da plataforma. Embora Musk tenha oferecido o espaço também para Kamala Harris, a atual vice-presidente dos Estados Unidos, a proposta ainda não foi aceita.

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Por que Mark Cuban não comprou o X?

Questionado sobre a possibilidade de adquirir a plataforma, Cuban afirmou que Musk simplesmente “não venderia” e que ele não tem uma estratégia para persuadi-lo a considerar a venda. O bilionário acrescentou que gostaria de ter a oportunidade de comprar o X, mas reconhece que não há motivos para Musk abrir mão da plataforma neste momento.

Crescimento e desafios do X

Embora o X tenha enfrentado uma desvalorização desde a sua aquisição por Musk, dados do Similarweb indicam que a plataforma ainda registra cerca de 5 bilhões de visitas mensais. O principal público vem dos Estados Unidos, que responde por 27,5% do total de acessos, seguido por Japão, Reino Unido, Espanha e Turquia.

Apesar das perdas financeiras, os comentários de Cuban sugerem que Musk pode ter objetivos maiores com a plataforma, possivelmente integrando-a a outras de suas empresas e expandindo seu alcance global. Resta saber quais serão os próximos passos de Musk em relação ao X e se Cuban continuará interessado em adquirir a rede social no futuro.

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