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Moody’s eleva rating global da BRF (BRFS3) de “Ba3” para “Ba2”

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  • A agência Moody’s aumentou a nota de crédito global da BRF (BRFS3) de “Ba3” para “Ba2”, refletindo uma melhora nas métricas financeiras da companhia
  • A Moody’s alterou a perspectiva do rating de positiva para estável, indicando que a BRF deverá manter sua solidez financeira nos próximos anos
  • A elevação da nota de crédito se deve ao fortalecimento do balanço patrimonial da BRF e ao bom desempenho operacional, fatores que impulsionaram sua avaliação de risco
  • Com a melhora no rating, a BRF poderá obter melhores condições de financiamento, reforçando sua posição no mercado global de alimentos

A BRF (BRFS3) comunicou na última terça-feira (23), que a agência de classificação de risco Moody’s elevou sua nota de crédito global de “Ba3” para “Ba2”. Essa revisão reflete a avaliação positiva da Moody’s sobre a robustez financeira e o desempenho operacional da companhia. A agência também ajustou a perspectiva do rating de positiva para estável. Dessa forma, sinalizando confiança na capacidade da BRF de manter sua solidez financeira no médio prazo.

Segundo o comunicado, a elevação no rating foi atribuída à significativa melhora nas métricas de crédito da empresa. Esta, impulsionada pela boa gestão do balanço patrimonial e pelos resultados operacionais consistentes. Esses fatores demonstram a resiliência da BRF diante dos desafios econômicos, consolidando sua posição no mercado global de alimentos.

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O novo rating “Ba2” posiciona a BRF um nível acima na escala de classificação, refletindo um menor risco de crédito e uma capacidade mais robusta de cumprir suas obrigações financeiras. Esse avanço pode melhorar as condições de financiamento da empresa, aumentando sua atratividade para investidores e parceiros de negócios.

A empresa

A BRF, no entanto, é uma das maiores empresas de alimentos do mundo, com sede no Brasil. Fundada em 2009 pela fusão entre a Sadia e a Perdigão, a BRF é um grande player global no setor de proteínas, atuando principalmente na produção e comercialização de carne suína, frango e alimentos processados. Seus produtos são vendidos tanto no Brasil quanto no exterior, abrangendo mais de 150 países.

A empresa se destaca pela verticalização de suas operações, que incluem desde a produção de rações e criação de animais até a distribuição de alimentos. Além disso, a BRF busca a expansão constante em mercados internacionais e investe fortemente em inovações tecnológicas e sustentabilidade. Com marcas de renome, como Sadia e Perdigão, a BRF se mantém como uma das principais exportadoras de carne de frango e suína no mundo.

Moody’s rebaixa rating da Azul (AZUL4) e alerta sobre riscos de liquidez

  • A Moody’s rebaixou a nota de crédito da Azul (AZUL4) para ‘CAA2’, refletindo preocupações com a liquidez da companhia
  • Apesar de gerar R$ 1,2 bilhão em EBIT no primeiro semestre de 2024, a Azul enfrentou uma queima de caixa acumulada de R$ 1,2 bilhão
  • A posição de caixa da Azul caiu para R$ 1,4 bilhão no final de junho de 2024, comparado a R$ 1,9 bilhão no final de 2023
  • A empresa possui R$ 5,9 bilhões em obrigações financeiras e de arrendamento a curto prazo, aumentando a pressão sobre sua liquidez
  • O cenário destaca os desafios que a Azul enfrenta para manter a operação e garantir sua estabilidade financeira em um ambiente econômico desafiador

A Azul Linhas Aéreas (AZUL4) anunciou que a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou sua nota de crédito corporativa para ‘CAA2’, anteriormente classificada como ‘CAA1’. Juntamente com essa mudança, a Moody’s também ajustou a classificação da dívida sênior garantida da empresa de B3 para CAA1. E, rebaixou o rating das dívidas seniores garantidas da Azul Secured Finance LLP (Delaware) de CAA1 para CAA2.

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Esse rebaixamento é reflexo dos resultados financeiros desafiadores que a Azul enfrentou no primeiro semestre de 2024. Apesar de a companhia ter gerado R$ 1,2 bilhão em EBIT (lucro antes de juros), as altas exigências de capital de giro e as despesas relacionadas à dívida resultaram em uma queima de caixa acumulada de R$ 1,2 bilhão no mesmo período.

Liquidez e desafios positivos

A Moody’s destacou que a situação de liquidez da empresa se tornou mais crítica. Assim, com a posição de caixa caindo para R$ 1,4 bilhão ao final de junho de 2024. Dessa forma, uma redução em relação aos R$ 1,9 bilhão registrados no final de 2023.

Além disso, a Azul enfrenta R$ 5,9 bilhões em obrigações financeiras e de arrendamento que vencem em curto prazo, o que aumenta a pressão sobre sua liquidez. Diante dessa situação, a Moody’s alertou que a companhia pode precisar buscar renegociações com arrendatários. Além de garantir financiamento adicional para atender suas necessidades financeiras. O cenário destaca os desafios que a Azul enfrenta para manter a operação e garantir sua estabilidade financeira em um ambiente econômico desafiador.

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