Prio anuncia negociação com a Sinochem

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O acordo é para comprar a participação de 40% no Campo de Peregrino.

Nesta quarta-feira (25), a Prio confirmou a notícia de que está em negociação com a Sinochem para potencial aquisição de participação no Campo de Peregrino. 

Em seu comunicado, a Prio afirmou que, até o momento, as partes não entraram em acordo vinculante. 

A coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, divulgou que a companhia deve anunciar ainda nesta semana um acordo para comprar a participação de 40% no Campo de Peregrino, localizado na Bacia de Campos. 

Prio avança na aquisição de participação da Sinochem no campo de Peregrino

A Prio, anteriormente conhecida como PetroRio, está prestes a concluir um acordo de entendimento nesta semana para a aquisição de uma participação de 40% da Sinochem no campo de Peregrino, localizado na Bacia de Campos, a aproximadamente 85 km do município de Cabo Frio, no Rio de Janeiro. O valor da transação está estimado entre US$ 1,6 bilhão e US$ 1,9 bilhão, o que equivale a R$ 8,7 bilhões a R$ 10,3 bilhões na cotação atual. Até o momento, a Prio não se manifestou sobre o acordo.

A operação não apenas fortalece a posição da Prio no setor, mas também promete um aumento significativo na sua produção de petróleo. Com a nova fatia adquirida, a companhia espera incrementar sua produção em 40 mil barris por dia, elevando a média total para aproximadamente 129,8 mil barris diários até o final de 2026. De acordo com um relatório do BTG Pactual, o campo de Peregrino pode alcançar uma produção média de 100 mil barris por dia dentro desse prazo.

Balanço

Atualmente, a Prio já produz cerca de 89,8 mil barris por dia, conforme revelado no balanço do segundo trimestre da companhia. Embora a aquisição represente um avanço significativo em termos de volume de produção, o BTG Pactual observa que não haverá ganho imediato de eficiência, já que a norueguesa Equinor continuará como operadora do campo.

Nos últimos anos, a Prio tem se concentrado em uma estratégia de crescimento por meio de fusões e aquisições, uma abordagem que tem sido bem recebida pelo mercado. O preço das ações da empresa disparou de R$ 3,50 há cinco anos para os atuais R$ 46, representando um impressionante aumento de 1200%. 

A companhia, contudo, se destacou entre as chamadas “junior oils”, empresas menores do setor de óleo e gás, que se beneficiaram da política de desinvestimento da Petrobras durante o governo de Jair Bolsonaro.

Essa estratégia permitiu à Prio adquirir campos negligenciados pela estatal, expandindo significativamente sua capacidade de produção e consolidando sua presença no mercado.

A empresa 

A Prio, anteriormente conhecida como PetroRio, é uma empresa brasileira de exploração e produção de petróleo, focada em campos maduros e ativos subexplorados no setor de óleo e gás. Com sede no Rio de Janeiro, a Prio é considerada uma das principais “junior oils” do Brasil, um termo usado para descrever empresas menores que atuam na exploração e produção de petróleo, muitas vezes em parceria com grandes operadoras.

Principais características da Prio:

1. Foco em Ativos Maduros:
   A Prio concentra seus esforços na aquisição e revitalização de campos de petróleo maduros, que têm potencial para aumentar a produção através de técnicas de recuperação avançadas e investimento em infraestrutura.
2. Aquisições Estratégicas:
   A empresa tem adotado uma estratégia de crescimento baseada em fusões e aquisições, comprando ativos que foram desinvestidos pela Petrobras e outras grandes operadoras. Isso permitiu à Prio expandir rapidamente sua capacidade de produção.
3. Inovação e Tecnologia:
   A Prio investe em tecnologia e inovação para melhorar a eficiência de suas operações, buscando otimizar a produção e reduzir custos.
4. Responsabilidade Ambiental:
   A empresa também se compromete com práticas sustentáveis, implementando medidas para minimizar o impacto ambiental de suas atividades.
5. Desempenho Financeiro:
   A Prio, contudo, tem mostrado um desempenho financeiro robusto, refletido no aumento significativo do preço de suas ações, que dispararam nos últimos anos, impulsionadas pela valorização dos ativos e pela confiança do mercado.

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