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No mês de setembro, o cantor foi indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Na última terça-feira (08), O Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) fez a emissão de um parecer afirmando não ter encontrado provas de ilegalidade nas operações financeiras realizadas pelo cantor Gusttavo Lima.
No mês de setembro, o cantor foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco por lavagem de dinheiro de jogos ilegais e organização criminosa, sendo até ordenada sua prisão preventiva.
Para o MP, os indícios da lavagem de dinheiro que foram atribuídos a Gusttavo Lima, são frágeis. De acordo com o parecer, a primeira acusação, que diz respeito ao recebimento dos valores de mais de R$ 4,9 milhões e R$ 4,8 provenientes da empresa Esportes da Sorte, o relatório reconheceu que “decorram da compra de uma Aeronave.
Gusttavo Lima se mostra confiante em relação à investigação sobre apostas e nega boatos de fuga para os EUA: “Não sou bandido”
O cantor Gusttavo Lima fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais na noite de segunda-feira (30), abordando pela primeira vez a Operação Integration. Esta operação investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro relacionado a plataformas de jogos online. Envolvendo ocantor sertanejo como um dos alvos da apuração.
Durante a live, Lima esteve acompanhado de seu advogado, Claudio Bessas, e enfatizou sua disposição para colaborar com as autoridades.
Gusttavo também comentou sobre um pedido de prisão que a Justiça havia emitido contra ele enquanto ele estava fora do país. Antes que a ordem fosse cumprida, a Justiça revogou a prisão, o que aliviou suas preocupações.
Ele explicou que sua viagem aos Estados Unidos, onde esteve com sua esposa, Andressa Suita, e seus filhos, ocorreu antes da divulgação da investigação. Dessa forma, desmentindo rumores de que tivesse fugido do Brasil.
“Jamais vou fugir das minhas responsabilidades. Quando tudo isso pegou a gente de surpresa, falei para a Andressa: “Vamos para os Estados Unidos”. Eu preciso proteger você e os meus filhos”. Estou nos Estados Unidos trabalhando e tenho shows nos próximos dias aqui, ninguém fugiu aqui, não. Foragido do quê, eu não sou bandido”, disse o cantor.
O cantor qualificou a Operação Integration como um “assassinato de reputação”, ressaltando que a sua viagem para os EUA aconteceu no dia 1° de agosto. Isso, enquanto a operação foi deflagrada apenas no dia 4.
“Fui surpreendido por tantas mentiras, tantas suposições, tantas fake news, e falei: “Não é possível que eu tenha feito algo errado”. Por um lado estou muito tranquilo, de verdade, pois acredito na Justiça do Brasil, de Pernambuco, e tenho certeza que isso vai acabar o mais rápido possível”, completou.
Ajuda aos foragidos
A polícia investiga se ele teria ajudado dois foragidos da Justiça, André Rocha Neto e Aislla Rocha, a deixar o Brasil, pois eles viajaram juntos para a Grécia e não retornaram.
“Trabalhei o ano todo para juntar dinheiro e fazer essa viagem. Já tinha essa ideia de ir para a Grécia e gravar o terceiro Embaixador Acústico lá. Foi uma viagem programada, gravei 20 músicas que estão sendo lançadas. Conheci a Aislla e o André em 2022 e nosso relacionamento é de muito profissionalismo. Meu contato com eles é 100% profissional”, explica Gusttavo.
Finalizando sua declaração, Gusttavo Limaafirmou que se sente tranquilo em relação à situação e está à disposição da Justiça para esclarecer quaisquer dúvidas.
“Fui pego de surpresa, mas, por dentro, estou supertranquilo. Meu coração está tranquilo, à disposição da Justiça, apesar de achar tudo isso uma loucura. É tudo uma grande distorção. Quero assegurar a todos os meus fãs que nunca na minha vida negociei e compactuei com qualquer coisa errada ou que infrinja as leis brasileira”, encerrou.
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