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Alckmin critica gestão de Nunes e acusa tentativa de quebra do governo

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  • Geraldo Alckmin (PSB) criticou a gestão fiscal do prefeito Ricardo Nunes (MDB), acusando-o de comprometer o governo na busca pela reeleição
  • Alckmin formalizou seu apoio a Guilherme Boulos (PSOL) durante um evento no centro de São Paulo, destacando a união com o presidente Lula em prol da candidatura
  • O ato buscou reunir diferentes segmentos políticos e sociais, mas Boulos enfrenta dificuldades para atrair apoio de partidos fora da esquerda
  • A equipe de Boulos acredita que o apoio de Alckmin pode ajudar a conquistar votos de eleitores indecisos e moderados, além de reduzir a rejeição ao candidato do PSOL

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) criticou abertamente a gestão fiscal do atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). Durante um evento de apoio a Guilherme Boulos (PSOL) na terça-feira (22). Alckmin acusou Nunes de “quebrar o governo” na tentativa de garantir sua vitória nas eleições na capital paulista.

“Em 2021, a prefeitura fez mais de 3 bilhões de superávit primário. Em 2022, já caiu para R$ 1,5 bilhão. No ano passado, fez mais de 6 bilhões de déficit primário. E esse ano vai ser pior ainda… Neste ano vai piorar. Quebrar governo para tentar ganhar eleição é subestimar a inteligência e a capacidade de julgamento das pessoas”, afirmou Alckmin.

Apoio a Boulos no segundo turno

As declarações foram feitas em um ato realizado no centro da cidade. Onde Alckmin formalizou seu apoio a Boulos no segundo turno da disputa. A oficialização aconteceu poucos dias após o resultado do primeiro turno. Dessa forma, quando o vice-presidente postou uma foto ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do candidato do PSOL, destacando a união em prol de São Paulo.

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No primeiro turno, Alckmin havia apoiado Tabata Amaral (PSB). Que terminou em 4º lugar com 9,91% dos votos. Embora convidada para o evento de apoio a Boulos, Tabata não compareceu e já havia sinalizado que não participaria ativamente da campanha do PSOL. O evento, chamado “Agora É Boulos da Frente Ampla”, buscou replicar a coalizão que apoiou Lula nas eleições de 2022. Mas Boulos ainda enfrenta dificuldades para atrair o apoio de partidos fora da esquerda.

Capacidade de reunir líderes de diversos segmentos

Orlando Silva (PCdoB), um dos organizadores do evento, ressaltou que o ato demonstra a capacidade de Boulos em reunir líderes de diferentes segmentos em torno de sua candidatura.

“Estamos construindo, com esse ato, uma frente ampla, engajando não só políticos, mas também figuras culturais e representantes da sociedade civil”, ele afirmou.

Entre os presentes estavam o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), a vice na chapa de Boulos, Marta Suplicy (PT), e o ex-ministro José Dirceu (PT). Alckmin, no entanto, se encontrou informalmente com Boulos em uma lanchonete na região central, um encontro que não constava na agenda oficial, mas a assessoria justificou como uma oportunidade que surgiu.

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A equipe de Boulos acredita que o ex-governador Alckmin, conhecido por sua longa trajetória política em São Paulo, pode trazer um capital político significativo à campanha. Dessa forma, atraindo votos de eleitores indecisos e moderados. Além disso, ajudando a mitigar a rejeição ao candidato do PSOL.


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