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O Bitcoin (BTC) se destacou como o melhor investimento de 2024 até o mês de outubro, registrando uma valorização de 97,3% no ano. Essa performance posiciona a criptomoeda no topo de um levantamento realizado pela consultoria Elos Ayta, que analisou 13 índices de investimento. O Bitcoin não apenas impulsionou retornos positivos mensais, mas também apresentou um crescimento acumulado expressivo nos últimos 12 meses, totalizando 133,93%.
Em outubro, o Bitcoin valorizou 17,42%, superando outros ativos no período. O pódio de 2024, até outubro, conta com o índice BDRX em segundo lugar, que obteve 50,09% de crescimento, e o ouro, que ficou em terceiro lugar com 33,14% de valorização.
Quando observadas apenas as movimentações de outubro, o dólar destacou-se como o segundo ativo mais valorizado, com alta de 6,05%, a maior desde junho de 2022, quando registrou 10,77%. O BDRX ficou em seguida, com um ganho de 5,73%, e o ouro teve um crescimento de 3,72% no mês.
Índice de conteúdo
Desempenho do Ibovespa e outros índices
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, apresentou um desempenho negativo em dois rankings. Em outubro, caiu 1,60%, e no acumulado de 2024, até o mês de outubro, a retração foi de 3,33%. O índice IFIX, que mede o desempenho de fundos imobiliários, teve a pior performance do mês, seguido pelo IDIV (índice de dividendos), que recuou 1,72%. O índice de Small Caps também enfrentou dificuldades, fechando o mês com uma queda de 1,37%.
Análise e importância da diversificação
Os dados apresentados reforçam a importância de uma estratégia diversificada e do monitoramento das variações de mercado. O Bitcoin, conhecido por sua alta volatilidade, mostrou-se um ativo rentável em períodos de recuperação, destacando seu papel como uma opção atrativa para investidores dispostos a correr riscos.
O dólar, por sua vez, também demonstrou uma performance significativa, evidenciando a volatilidade e as incertezas no cenário macroeconômico global. Esses fatores, combinados com as pressões inflacionárias e os ajustes nas políticas monetárias, contribuem para a relevância do dólar como um ativo de segurança, conforme pontua Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta.
Bitcoin recua e ETFs superam marca de 1 milhões de BTC
Nesta sexta-feira, o Bitcoin (BTC) interrompeu seu movimento de alta ao registrar uma queda de 3,8%, sendo negociado a US$ 69.581, de acordo com o CoinGecko. Em reais, a desvalorização foi de 3,1%, mas a criptomoeda permanece acima da importante marca de R$ 400 mil, alcançada no início da semana, valendo agora R$ 405.182 conforme o Índice de Preço do Bitcoin (IPB).
O recuo no preço do Bitcoin indica que muitos investidores decidiram realizar lucros, aproveitando a alta recente. Segundo dados do CoinGlass, as liquidações no mercado de derivativos somaram mais de US$ 251 milhões, impactando traders otimistas que previam que o BTC superaria seu recorde de US$ 73 mil.
Impacto no mercado de criptomoedas
A queda do Bitcoin influenciou o restante do mercado de criptomoedas, com ativos populares apresentando desvalorizações ainda mais significativas. Entre eles, o Ethereum (ETH) caiu 4,7%, Solana (SOL) recuou 4,5% e Dogecoin (DOGE) registrou uma queda de 7,5% nas últimas 24 horas.
A Immutable (IMX) teve a maior queda entre as 100 principais criptomoedas, despencando 14,6% e sendo negociada a US$ 1,16. O motivo dessa desvalorização está ligado a questões regulatórias: a SEC emitiu um aviso de Wells à empresa responsável pelo token, sugerindo que ela poderá enfrentar uma ação por supostas violações das leis de valores mobiliários devido a vendas de tokens realizadas em 2021, que arrecadaram cerca de US$ 12,5 milhões.
Um porta-voz da Immutable comentou que, embora a SEC não tenha especificado a alegada má conduta em detalhes, acredita-se que esteja relacionada às vendas do token. Ele reiterou que a empresa confia que o token IMX não se qualifica como um valor mobiliário.
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