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O Bitcoin (BTC) ultrapassou a gigante de tecnologia Meta (anteriormente conhecida como Facebook) e agora ocupa a 9ª posição no ranking de capitalização de mercado global. O recente aumento no valor da criptomoeda foi impulsionado pelo otimismo dos investidores após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, levando a capitalização de mercado do BTC para impressionantes US$ 1,48 trilhão, superando os US$ 1,44 trilhão da Meta.
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A ascensão do Bitcoin entre os principais ativos globais
Com cada unidade de Bitcoin avaliada em aproximadamente US$ 74.900, a criptomoeda reafirma sua resiliência ao ultrapassar a capitalização de mercado da Meta, companhia de Mark Zuckerberg. Essa conquista marca a segunda vez em 2024 que o Bitcoin supera a empresa, reforçando sua posição competitiva entre os gigantes da tecnologia e sua relevância no mercado financeiro.
Essa posição destaca o Bitcoin como o nono maior ativo mundial por capitalização, ficando atrás apenas de ativos e empresas como o ouro, que lidera com US$ 17,95 trilhões, e fabricantes de tecnologia como a NVIDIA (US$ 3,57 trilhões) e a Apple (US$ 3,36 trilhões). No ranking, o BTC se encontra logo atrás da prata, que atualmente possui uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 1,75 trilhão.
Bitcoin poderá ultrapassar a prata?
Com a trajetória ascendente do Bitcoin, analistas e entusiastas do setor se questionam se a criptomoeda poderá em breve ultrapassar a prata, consolidando-se ainda mais como um ativo global significativo. Em março de 2024, o Bitcoin brevemente superou a prata, tornando-se o 8º maior ativo do mundo ao atingir uma capitalização de US$ 1,42 trilhão. Para Marion Laboure, analista da Deutsche Bank Research, a possibilidade de o Bitcoin se tornar o “ouro digital do século 21” é real, embora ela ressalte que o ativo ainda é volátil demais para ser considerado uma reserva de valor confiável. “O Bitcoin é ultra-volátil e deve permanecer assim no futuro previsível”, afirmou Laboure.
O crescimento recente no valor do BTC e o contínuo interesse dos investidores institucionais indicam que o ativo poderá novamente alcançar ou até ultrapassar o valor de mercado da prata, fortalecendo ainda mais sua reputação como um “ouro digital”.
Adoção crescente e fluxo positivo em ETFs de Bitcoin
O avanço do Bitcoin entre os ativos mais valiosos do mundo coincide com o aumento no interesse por parte do público geral e investidores institucionais. Esse interesse crescente pode ser observado nos fluxos de investimentos em fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin. Em 6 de novembro, diversos produtos de Bitcoin apresentaram entradas positivas, com o FBTC da Fidelity liderando o ranking com uma entrada substancial de US$ 308,8 milhões, um sinal de confiança no ativo. Outros ETFs, como o BITB da Bitwise e o ARKB da Ark, registraram entradas de US$ 100,9 milhões e US$ 127 milhões, respectivamente.
Até o GBTC da Grayscale, que sofreu saídas em períodos anteriores, registrou uma entrada de US$ 30,9 milhões. Esse aumento nos fluxos de entrada reflete um crescimento no interesse em ETFs de Bitcoin, contrastando com períodos recentes de volatilidade e saídas em outros fundos. Com o apoio institucional se fortalecendo e a infraestrutura de mercado se aprimorando, o Bitcoin está se tornando cada vez mais acessível ao público geral e se posiciona como um ativo viável e confiável no setor financeiro tradicional.
Bitcoin se consolida como um ativo mainstream
A ascensão do Bitcoin entre os maiores ativos do mundo não só fortalece sua posição como um ativo de investimento, mas também aponta para uma adoção mainstream que parece estar cada vez mais próxima. Com o aumento da infraestrutura para negociação de criptoativos e o crescente interesse institucional, a criptomoeda se torna um ativo estratégico no cenário financeiro global. A continuidade dessa tendência poderá levar o Bitcoin a um status consolidado ao lado de ativos tradicionais, como ouro e prata, representando uma nova era para o mercado financeiro global.
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