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Assembleia aprova venda de 80% da Embraer para Boeing

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A proposta prevê recuperação econômica através da união entre aviação brasileira e empresa norte-americana; foram mais de 96% de votos favoráveis.

Nesta segunda-feira, 26, a Justiça Federal, juntamente com a União, paralisou a liminar que tratava da Embraer (EMBR3). O documento correspondia a suspensão da Assembleia Geral Extraordinária de acionistas da empresa.

A decisão foi solicitada pelo sindicato dos metalúrgicos, na justificativa de que o negócio era uma ameaça. Com apoio da Associação Brasileira de Investidores (Abradin), na qual defendia que o acordo fosse introduzido em oferta pública.

“A suspensão de liminar não é via de correção de vícios processuais identificados. Isso, em ações judiciais que tramitam em primeiro grau de jurisdição. Para tanto, existe a via recursal ordinária”, destaca Therezinha Cazerta, presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) e desembargadora federal.

Entretanto, hoje, 26, foi aprovada a venda do controle da divisão da fabricante de avião, para a Boeing (BOEI34), corporação norte-americana de serviço aeroespaciais. Durante reunião, investidores decidiram que a Embraer terá somente 20% do patrimônio total.

A Assembleia contava com proprietários de 67% das ações da aviação. Dentre eles, 96,8% concordaram com o processo judicial. Desta forma, a Embraer terá 51% dos recursos, enquanto o cargueiro e a Boeing ficarão com o restante.

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Operação

Em janeiro, a instituição brasileira declarou projeções negativas quanto as receitas, com queda de 50% em 2020, frente a divisão comercial. A companhia informou ainda que aguarda recuperação diante a crise de 2018. Isso através da cooperação da Boeing, que pode ofertar até US$ 1 bilhão em fluxo positivo.

Após a operação, as ações da Embraer saltaram 2,99 pontos percentuais e registraram R$ 19,98. Antes, os números apontavam para 4,3 pontos e atingiam R$ 20,24, com máxima de R$ 20,29.

Além disso, a transação determina que a aviação comercial tenha direito de US$ 5,26 bilhões. E ainda receba US$ 4,2 bilhões pelo contrato de 80% com a corporação norte-americana.

No entanto, de acordo com a Abradin, a companhia terá que ressurgir. E assim, concorrerá com produções de jatos executivos restados com a venda da Embraer.


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