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O superávit anual da balança comercial foi favorecido pela exportação de produtos semi e manufaturados. Veja tudo sobre a seguir.
Em resumo a balança comercial corresponde as exportações menos as importações, realizadas em determinado período. Que foram respectivamente US$89,196 bilhões e US$67,620 bilhões no acumulado de 2019.
O aquecimento da indústria aeronáutica no exterior possibilitou o escoamento da produção nacional, dirigida a este setor. Da mesma forma que a procura por produtos básicos como a soja em grão e petróleo bruto diminuiu.
Na média mensal houve o mesmo aumento dos meses anteriores das vendas para o exterior, no valor de US$1,003 bilhão. A média das importações somou US$697,4 milhões, sendo que houve alta de 38,4% na aquisição de adubos e fertilizantes.
O aumento de 8,9% na balança comercial no acumulado do mês foi em parte devido a venda dos produtos manufaturados. Entretanto as vendas de produtos básicos acumularam queda de -1,9%, em comparação com o mês de abril.
Já no que se refere a última semana de maio, a exportação atingiu a marca dos US$4,989 bilhões. Enquanto as quantidades compradas de fora somaram US$3,637 bilhões e assim como resultado houve superávit de US$1,352 bilhão.
O aumento 19,0% cerca de 24,7 milhões a mais do que na semana anterior em parte se deve a venda de semi faturados. Desde os minérios de ferro e aço, até os alimentícios como o óleo de soja e o açúcar da cana em bruto.
Superávit com ressalvas na balança comercial
Mesmo com o superávit da balança comercial, é preciso observar as quedas com atenção. Pois a mesma ainda sente os reflexos da crise na Argentina, que afetaram diretamente no setor automotivo e diminuindo a demanda por ferro.
Isso somado a diminuição do volume de produtos exportados, mesmo com a redução do valor de venda dos mesmos. O preço da soja por exemplo, caiu 7,9% no começo do mês de maio e isso não aumentou as vendas.
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