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Ouro e Petróleo, duas das principais commodities do mercado mostram diferença na tendência do preço. Vejamos o que está acontecendo.
Os contratos futuros de petróleo subiram nesta quinta-feira. Como resultado dos recentes ganhos dos contratos de referência internacionais e dos EUA registram maior alta dos últimos 2 meses e meio. Uma desaceleração no fornecimento e a esperança de uma demanda maior, tem ajudando os preços a recuperar algumas de suas recentes perdas.
Segundo a Reuters em maio, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados reduziram as exportações de petróleo em cerca de 6 milhões de barris por dia. Um acordo entre o grupo de produtores, a OPEP, prevê cortes de 9,7 milhões de barris até o final de junho. Sendo a Arábia Saudita um dos países que mais prometeram reduções.
Os preços do ouro estão sendo negociados em baixa nesta quinta-feira. O metal dourado está caminhando para registrar sua primeira perda em três sessões. Já que os investidores identificaram alguns sinais de melhora nos últimos dados econômicos.
A força do dólar americano também está ajudando a pressionar o ouro. O “dólar iniciou uma alta com o aumento das tensões comerciais entre os EUA e a China”, disseram os analistas da Zaner Metals. “Além da recuperação do dólar influenciada pela recuperação global.
Sendo assim também há ameaças de conflitos comerciais que mantêm a economia chinesa em desvantagem e que, por sua vez, podem impedir a melhoria da demanda chinesa por ouro”.
Ouro
O ouro iniciou sua desvalorização “após dados mostrarem uma possível recuperação na zona do euro. De acordo com os analistas da Zaner, esse um sinal da melhora da economia. Fazendo com que alguns ativos considerados como portos seguros desvalorizem”.
De fato os traders de ouro que acompanham os dados econômicos dos EUA. Viram uma leve redução do pedido de seguro desemprego no país. Na semana passada um total de mais de 4,4 milhões de americanos desempregados solicitaram o benefício. Esta semana 2,44 milhões solicitaram o seguro desemprego no país.
2,4 milhões é um número “assombroso”, mas pelo menos mostra alguma recuperação quando comparado a semana passada. Um sinal de esperança. O número de pessoas que solicitaram o benefício caiu pela sétima semana consecutiva”, escreveram analistas da Wells Fargo Securities.
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