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Nesta quinta-feira, a Taurus (TASA4) anunciou que iniciou sua produção de carregadores leves com foco no mercado nacional e internacional. A produção será feita na joint venture da companhia, em Guarulhos, SP, entretanto, com plano para se mudar para o complexo industrial da Taurus em São Leopoldo, RS.
De acordo com a companhia, a tecnologia usada na fabricação dos carregadores “é fundamental para o perfeito funcionamento e segurança das armas”. Além disso, é vista como estratégica para assegurar seu plano de expansão da capacidade de produção.
Dessa forma, com a joint venture, a Taurus se torna autossuficiente na produção de carregadores. Portanto, permite que a empresa corte custos para suas operações, com uma logística integrada e ágil. E também agregará valor ao Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia da Taurus.
A expectativa é de uma geração de mais R$ 100 milhões entre os resultados operacionais e dedução de custo.
“A empresa de carregadores está totalmente alinhada com a estratégia global da Taurus de tornar a unidade do Brasil a mais eficiente fábrica de armas no mercado mundial e um hub de distribuição de peças a todas unidades do grupo, para sustentar o eficiente e lucrativo modelo produtivo.”
disse a companhia no fato relevante publicado ontem.
Assim sendo, a joint venture marca a entrada da Taurus no mercado de reposição, que a companhia ainda não explorava.
De acordo com a Taurus, sua demanda anual é de aproximadamente 5 milhões de carregadores – levando em conta as fábricas do Brasil e a dos Estados Unidos. Além disso, sem contar o mercado enorme de reposição.
Hoje a companhia negocia com um P/VPA de -5,12 de acordo com dados do Status Invest.
Taurus afetada?
A decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de zerar a alíquota sobre exportação de revólveres e pistola fez as ações da companhia caírem no pregão do dia 9.
Entretanto, o CEO Salesio Nuhs disse que a decisão não afeta fortemente a Taurus. E que para ganhar competitividade, poderia exportar suas armas feitas nos Estados Unidos para o Brasil. Todavia, disse que a resolução “é um equívoco sem tamanho”.
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