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De acordo com Caio Megale, economista-chefe da XP e ex integrante da equipe econômica de Paulo Guedes, o novo escolhido por Jair Bolsonaro para presidir a Eletrobras (ELET3) deverá indicar, rapidamente, que a privatização da empresa segue como prioridade.
“O programa de privatizações é um dos pilares importantes do programa de Paulo Guedes e de Bolsonaro quando foi eleito. A privatização da Eletrobras tem sua importância pela sua situação atual e pelo seu grau de maturidade (para ser privatizada).”
afirma Caio Megale.
Entretanto, vale destacar que a saída de Wilson Ferreira Júnior trouxe enormes preocupações sobre a privatização da Eletrobras. Segundo ele, o Ministério de Minas e Energia o apoiou, contudo, o processo foi adiado durante a pandemia e paralisado no Congresso. Dessa forma, o motivo para sua saída foi a perda de tração, como ele mesmo disse em teleconferência com analistas.
“Nós não conseguimos ver a tração que esse processo… deveria ter. É uma percepção pessoal. E em cima dela foi que eu tomei essa decisão anunciada ontem.”
disse Wilson.
Assim sendo, o executivo sai da Eletrobras após 4 anos na presidência, que se iniciou ainda no Governo Temer. Desde o início, o executivo tomou diversas medidas – indo de encontro a sindicatos e resistindo a pressões políticas – para pôr a companhia nos eixos e rumo a privatização.
Perspectivas para a privatização
O programa de privatizações é um dos pilares do Governo Bolsonaro – embora nenhuma tenha ocorrido – e de Paulo Guedes.
Dessa forma, no caso da Eletrobras, uma empresa madura, a privatização deveria ocorrer já. Isto porque as discussões sobre a privatização vêm desde o governo de Michel Temer. Após a saída de Wilson, preocupações com a execução do projeto surgem, e por isso o novo CEO da companhia deve mostrar seu comprometimento com a operação.
Por fim, vale dizer que Wilson Ferreira Júnior pode se tornar CEO da BR Distribuidora (BRDT3) logo mais.
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