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A companhia seguradora Porto (PSSA3), revelou ao mercado na manhã desta quinta-feira (23) dados que definem a dimensão da crise de chuvas em São Paulo durante este fim de semana. Afinal, segundo comunicado divulgado ao mercado, entre domingo e segunda-feira, dias 19 e 20, a Porto Seguro registrou 1.117 chamados de clientes de seguro automotivo no litoral Norte de São Paulo . Segundo informação do jornal Estadão, a região registrou no fim de semana o maior volume de chuvas da história do país.
Segundo o jornal, o fluxo de chamados dá uma dimensão do temporal: mesmo em um fim de semana de carnaval, o volume normal equivaleria a cerca de 20% do registrado nesses dois dias.
A ocorrência de enchentes e alagamentos pode aumentar significativamente o número de sinistros relacionados a veículos, como danos causados por água, colisões ou roubos, o que pode aumentar os custos da empresa com indenizações e reparos. Isso pode reduzir os lucros da empresa e, consequentemente, levar a uma queda no preço de suas ações.
Além disso, uma crise de chuvas pode gerar uma maior demanda por seguros de veículos, pois os proprietários de carros e motos podem se sentir mais vulneráveis a riscos relacionados a chuvas, como enchentes e deslizamentos de terra. Nesse caso, a empresa seguradora pode ter mais oportunidades de vendas e, consequentemente, aumentar sua receita e lucratividade, o que pode levar a um aumento no preço de suas ações.
Por outro lado, se a empresa não tiver um bom gerenciamento de riscos e sinistros, ou se seus processos de avaliação e indenização forem inadequados, a crise de chuvas pode levar a um aumento significativo de reclamações e atrasos na liquidação de sinistros, o que pode gerar insatisfação entre os clientes e prejudicar a imagem da empresa. Isso pode levar a uma queda no preço de suas ações, além de aumentar os custos operacionais da empresa.
O mercado parece precificar ambos os movimentos na abertura do pregão de hoje, com as ações se recuperando após abrir em queda.
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