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No dinâmico mercado de ações, a XP Inc. vem ganhando destaque com projeções cada vez mais positivas tanto para suas ações listadas na Nasdaq quanto para os BDRs negociados na B3. Analistas de mercado, embasados em sólidas análises e projeções, têm reiterado uma visão otimista para a companhia, indicando um cenário promissor tanto para investidores quanto para a própria instituição.
Recentemente, o BTG Pactual reafirmou sua recomendação de compra para os BDRs da XP (XPBR31), estabelecendo um preço-alvo de R$ 144. Esse otimismo se estende também às ações da empresa na Nasdaq, com um preço-alvo de US$ 30 em 12 meses, refletindo um potencial de valorização de 18% em relação ao fechamento recente.
Uma das razões para essa visão positiva é o foco renovado da XP em eficiência e no retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), com expectativas de um ROE de 24%. A instituição está se preparando para se tornar menos dependente das variações da taxa Selic, buscando uma maior resiliência no mercado. Outro ponto forte é a projeção de retorno em dividendos de 3,5%, assumindo um pagamento de 50% dos lucros neste ano.
A XP também vem mostrando sinais de uma captação líquida melhorada e uma retomada nas ofertas públicas de ações (IPO) e subsequentes, o que pode levar a revisões para cima nos lucros e na reclassificação das ações até 2026. Ademais, a venda das ações da XP pela Itaúsa (ITSA4), que reduziu significativamente sua participação na empresa, é vista como um fator positivo, eliminando a pressão de venda e abrindo caminho para novos investidores.
Os analistas apontam ainda que o ambiente para ativos de risco e o sentimento dos investidores têm mostrado sinais de melhora, especialmente para o segundo semestre do ano. Isso reforça a importância de uma gestão rigorosa dos custos no curto prazo. A XP planeja divulgar seus principais indicadores de desempenho (KPIs) do 4º trimestre de 2023 em 22 de janeiro, o que poderá oferecer mais insights sobre seu desempenho e estratégias futuras.
Além disso, a expansão da XP para outras verticais relacionadas ao setor bancário, como crédito e cartões de crédito, demonstra um foco maior na alocação de capital e na eficiência operacional, do Ebitda ao ROE. Os analistas destacam que a XP está se tornando mais diligente na alocação de capital e nos dividendos, com expectativas de um aumento do ROE ao longo do tempo.
No final de 2023, o JPMorgan já havia elevado a recomendação para as ações da XP de neutro para overweight (exposição acima da média, equivalente à compra), com um preço-alvo de US$ 30. Essa recomendação reflete a visão de que a companhia se beneficiará do aumento no volume de ativos de risco do mercado.
Adicionalmente, um ponto a ser monitorado no curto prazo é a possível entrada dos ativos da XP no índice MSCI. Essa inclusão, se confirmada, pode impulsionar significativamente os ativos, dado o grande volume de fundos de ações passivos que seguem esse benchmark. O MSCI anunciará sua decisão em 12 de fevereiro, com uma possível implementação na revisão de agosto de 2024.
Portanto, com base em uma compilação da LSEG envolvendo dez casas de análise, a perspectiva para as ações da XP é majoritariamente positiva, com nove recomendações de compra e uma neutra. O preço-alvo médio de US$ 29,70 indica uma alta potencial de 16%.
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