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A compra de catálogos musicais tem sido uma forte tendência no mercado fonográfico. Bob Dylan, Paul Simon, Shakira, Neil Young e, mais recentemente, David Bowie foram alguns astros que tiveram suas obras negociadas.
Aqui no Brasil, o cenário também tem sido promissor. A Adaggio, primeiro fundo brasileiro especializado na aquisição de catálogos musicais, que tem como CEO o músico João Luccas Caracas, se destaca na aquisição de importantes catálogos em 2021, como Toni Garrido, Dado Villa-Lobos, Dinho, da banda Mamonas Assassinas e Jorge Aragão.
Os mais recentes a integrarem o portfólio da empresa foram Marcelo Falcão, do Rappa, Antônio Villeroy, um dos maiores compositores contemporâneos da MPB, Sereno (Fundo de Quintal) e seu filho, André Renato. Ao todo, foram 66 catálogos adquiridos em 2021.
Para este ano, o crescimento esperado pela Adaggio é de 125%, na comparação com 2021.
“Estamos muito orgulhosos de todas as conquistas que tivemos no último ano. Fechamos com artistas renomados, grandes ícones em seus segmentos, que confiaram em nosso trabalho. Tudo isso é muito gratificante e, para 2022, estamos com projetos audaciosos, que incluem uma grande parceria e a aquisição de novas obras para o nosso portfólio que não para de crescer”, destaca Caracas.
Na parceria com a gestora musical, os artistas cedem o direito de receber royalties futuros em troca de uma liquidez imediata, já que a Adaggio antecipa recebíveis para seus parceiros monetizarem de forma rápida.
Além do foco nos direitos autorais, a empresa aposta numa gestão ativa contemporânea e no crescimento do mercado de streaming para aumentar a receita de seus parceiros.
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