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AirBnb tem aumento na demanda em toda a América Latina

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Brian Chesky, CEO da empresa, enxerga que as oportunidades são maiores fora dos Estados Unidos

O AirBnb (ABNB), aplicativo de reserva de hospedagens, teve sua demanda ampliada, ultrapassando a expectativa dos analistas. É esperado que a receita chegue a até US$ 2,07 bilhões, enquanto a estimativa anterior era de US$2,02 bilhões. 

Em carta aos acionistas divulgada nesta terça (13), a empresa  diz que “a demanda de hóspedes continua alta – principalmente entre os que reservam pela primeira vez”. Porém, uma vez que houve uma alta taxa de crescimento no ano passado, acredita-se que diminuam as contratações em relação ao período anterior.

As demandas se aceleraram após a companhia alertar sobre uma “volatilidade global” por volta de outubro de 2023 por conta de fatores geopolíticos e econômicos. Em análise a esse resultado contraditório o AirBnb entende que ainda haja demanda reprimida de viagens pós pandemia, principalmente em regiões com lentidão na volta à normalidade após as restrições impostas para evitar a propagação de covid-19.

Esse entendimento se dá pelo recorde registrado pelas companhias de serviços de viagens. O setor teve alta demanda durante junho e setembro, mesmo com as tarifas mais altas do que o normal.

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Créditos: ConvertKit/Unsplash

No último trimestre, usuários do aplicativo reservaram 98,8 milhões de estadias e experiências, um aumento de 12%. Dessa forma, a receita do quarto trimestre aumentou 17%, chegando a US$2,22 bilhões. A empresa ainda pretende aumentar atuação em mercados como Suíça, Bélgica e Holanda, segundo o CEO, Brian Chesky.

Para este ano, a empresa está com expectativas devido aos jogos olímpicos em Paris. O evento já alterou a oferta e demanda do aplicativo. Apenas para o verão parisiense, usuários já reservaram mais do que o dobro do registrado ano passado. Dessa forma, é esperado que meio milhão de pessoas se hospedem com a companhia.

Na bolsa de valores

Em relação às outras empresas de reservas de estadias, a AirBnb também foi destaque. A Expedia (EXPE), que controla a Vrbo, teve a maior queda nas suas ações em quatro anos após divulgar as expectativas do primeiro trimestre deste ano.

Nos últimos 12 meses, as ações ABNB subiram 12% e registraram o valor mais alto dos últimos dois anos. A companhia agora aposta na recompra de até US$ 6 bilhões de seus papéis.

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A recompra de ações também é conhecida como BuyBack e é comum entre as empresas de capital aberto. Como o nome infere, é quando uma companhia adquire ações que estão disponíveis no mercado de ações e as mantêm ou as cancelam.

Analistas enxergam a prática com bons olhos pois interpretam como um sinal de confiança da companhia em relação ao próprio desempenho, que resulta em uma valorização das ações. Esses casos são indicativos de que a companhia está em busca de investir em si mesma e, como resultado, retornar valor ao acionista.


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