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- A companhia Porto Seguro (PSSA3) quer depender menos de seu ramo tradicional: os seguros;
- O presidente da CIA, Bruno Garfinkel detalhou os próximos passos da companhia;
- Assim, a companhia quer expandir ainda mais seus demais ramos de Negócios Financeiros, Serviços e Saúde.
Presidente do conselho de administração da Porto Seguro desde 2019, o empresário Bruno Garfinkel costuma repetir em suas entrevistas que “a Porto é muito mais do que uma seguradora”. Não foi diferente nesta terça-feira, 22 de fevereiro, durante uma participação do empresário no CEO Conference, evento realizado pelo BTG Pactual. Garfinkel destacou o crescimento acima de 30% nas verticais de saúde, de serviços e de negócios financeiros, enquanto o vertical de seguros cresceu 11%.
“A velocidade como as outras carteiras vêm ocupando espaço e agenda dentro da Porto exige uma revisão da forma como a gente se relaciona com o cliente”, disse Garfinkel.
Os novos ares da Porto
De acordo com o executivo, o plano da Porto é dobrar o tamanho da companhia nos próximos anos. Para fazer isso, a empresa quer atingir um número maior de clientes para ir além dos proprietários de imóveis e automóveis. “As barreiras não podem ser altas.
Hoje podemos oferecer o seguro de um celular para o cliente. Daqui alguns anos, pode ser o seguro residencial”.
Afirmou Garfinkel.
Os últimos resultados da Porto Seguro mostram que ainda há um longo caminho pela frente. Por outro lado, o crescimento dos números de outras áreas demonstra que a fórmula para obter receita além do seguro já parece estar dando resultado.
Ademais, na vertical serviços responsável pelos produtos de carro por assinatura e reparos para residências, por exemplo, a receita em 2021 foi de R$ 350,4 milhões, 31,5% maior do que a registrada no ano anterior. Já o lucro líquido disparou e quase triplicou no período, ficando em R$ 9,8 milhões. A vertical Saúde, por sua vez, vive uma situação diferente. Com R$ 2,3 bilhões em prêmios emitidos e outras receitas captadas em 2021, a alta foi superior a 16% ante o ano anterior. O resultado líquido, porém, caiu 40% no comparativo anual, ficando em R$ 57,2 milhões.
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