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A Americanas (AMER3) deu um passo significativo em seu processo de recuperação judicial, com o juízo da 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro deferindo o pedido da empresa para realizar uma assembleia geral de credores (AGC).
A assembleia, em primeira convocação, está agendada para o dia 19 de dezembro de 2023, enquanto a segunda convocação ocorrerá em 22 de janeiro de 2024. Essas datas são cruciais para que os credores possam deliberar sobre o tão aguardado Plano de Recuperação Judicial proposto pela companhia.
Com o deferimento do pedido, a Americanas agora se prepara para publicar o edital de convocação da AGC. Esse documento será disponibilizado nos autos da Recuperação Judicial e estará acessível para consulta no site da Administração Judicial Conjunta.
Índice de conteúdo
Transparência e acesso à informação: edital disponível para consulta antecipada
Demonstrando um compromisso com a transparência, a Americanas permite que os interessados acessem o edital de convocação da AGC antecipadamente. Essa medida visa garantir que os credores e demais partes envolvidas tenham amplo acesso às informações relevantes, promovendo a clareza no processo.
O cerne da AGC será a deliberação sobre o Plano de Recuperação Judicial apresentado pela Americanas. Esse plano, desenvolvido com o intuito de reestruturar as finanças da empresa, requer a aprovação dos credores para avançar. A AGC proporcionará o espaço necessário para que os credores expressem suas opiniões e tomem decisões cruciais para o futuro da companhia.
Momento de definições: impactos na recuperação judicial da Americanas
Com a AGC marcada para o final de 2023 e início de 2024, a Americanas entra em um momento crucial de definições em seu processo de recuperação judicial. A participação ativa dos credores na deliberação sobre o Plano de Recuperação será fundamental para moldar o caminho da empresa nos próximos anos.
Portanto, as expectativas e desafios em torno da AGC da Americanas são palpáveis. Os credores, atentos às propostas e condições do Plano de Recuperação Judicial, terão a oportunidade de influenciar diretamente o futuro da empresa. Então, à medida que a data se aproxima, o mercado observará de perto os desdobramentos dessa assembleia, reconhecendo seu papel crucial na trajetória da Americanas.
Enel investirá 36 bi de euros até 2026 e será mais seletiva com energias renováveis
A gigante italiana de energia, Enel, revelou seus ambiciosos planos de investir 35,8 bilhões de euros nos próximos três anos, marcando uma abordagem mais cautelosa e estratégica em seus aportes, de acordo com declarações do novo CEO da empresa.
Um dos destaques do novo plano estratégico da Enel é o investimento significativo de aproximadamente 19 bilhões de euros em redes de energia. Essa alocação estratégica reflete o compromisso da empresa em fortalecer e expandir suas infraestruturas, proporcionando uma base sólida para operações futuras.
Energias renováveis sob avaliação: seletividade nos investimentos
Em um movimento que reflete uma abordagem mais seletiva em relação às energias renováveis, a Enel indicou que os investimentos nesse setor serão cuidadosamente ponderados. O plano estratégico reserva 12,1 bilhões de euros para energia eólica em terra, solar e armazenamento de bateria. Essa seletividade demonstra um esforço para otimizar o retorno sobre investimento em projetos de energias limpas.
A Enel estabeleceu uma meta ambiciosa de adicionar cerca de 13 gigawatts (GW) de nova capacidade de energia verde em escala global. Essa expansão será realizada não apenas por meio de investimentos diretos, mas também por meio de parcerias estratégicas com outros grupos, fortalecendo a presença da Enel no mercado internacional de energias renováveis.
Foco na Itália: maior aporte no mercado doméstico
O plano estratégico revela um foco significativo no mercado italiano, com 49% do Capex bruto destinado a investimentos no país. Este aumento, comparado aos 48% do plano anterior, destaca a importância estratégica da Itália nos planos de crescimento da Enel.
Comparando com o plano anterior que previa investimentos de 37 bilhões de euros, incluindo 17 bilhões para energias renováveis, a Enel ajustou sua estratégia para alcançar uma alocação mais eficiente dos recursos. A empresa busca otimizar os investimentos para impulsionar o crescimento sustentável e maximizar o valor para os acionistas.
Parcerias estratégicas: colaboração para o crescimento verde
Dessa forma, a Enel reconhece o valor das parcerias estratégicas no cenário atual. A empresa não apenas fortalece sua posição no mercado, mas também promove uma abordagem mais sinérgica para o desenvolvimento de projetos de energias renováveis.
Portanto, o plano da Enel reflete uma abordagem eficiente em relação aos investimentos, seletividade em energias renováveis e um compromisso renovado com o mercado doméstico italiano. Afinal, a Enel posiciona-se como uma força motriz na transição para um futuro mais sustentável e energeticamente eficiente.
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