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Argentina registra inflação de 2,7% em outubro, mas desacelera em relação a setembro

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A inflação na Argentina registrou uma alta de 2,7% em outubro em comparação com o mês anterior, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira, 12, pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Apesar da inflação mensal continuar alta, houve uma desaceleração em relação ao mês de setembro, quando o índice havia avançado 3,5%. No acumulado anual, a inflação atingiu impressionantes 193%, refletindo o cenário econômico delicado do país.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) mostrou uma tendência de desaceleração no ritmo de aumento, mas ainda assim, a inflação anual continua extremamente elevada. O resultado de outubro veio com um alívio, já que o avanço mensal foi inferior ao registrado no mês anterior, mas não o suficiente para mudar o quadro de alta acentuada de preços que afeta a economia argentina.

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Moradia e energia impulsionam a alta mensal

A principal categoria que contribuiu para o aumento de 2,7% em outubro foi a de “Moradia, Água, Eletricidade, Gás e Outros Combustíveis”, que registrou um aumento de 5,4%. Esse avanço é atribuído ao impacto dos preços da energia e combustíveis, que seguem em ascensão devido às políticas de ajustes adotadas pelo governo argentino para controlar a escassez de recursos e as necessidades fiscais. Esse componente do índice de preços é especialmente relevante, pois afeta diretamente o orçamento das famílias argentinas.

Inflação acumulada e projeções para 2024

Com a alta de 2,7% em outubro, a inflação acumulada no ano chega a 107%, um número alarmante, mas que também representa uma desaceleração se comparado ao pico de 115% registrado no mesmo período de 2023. O governo argentino tem trabalhado em estratégias para controlar a inflação, mas o impacto das políticas monetárias, como os aumentos nas taxas de juros e o controle da moeda, ainda não gerou os resultados esperados em termos de estabilização dos preços.

A alta inflação continua a representar um desafio para a administração do presidente Javier Milei, que tem adotado políticas de combate à inflação e ao déficit fiscal, como cortes em subsídios e ajustes nos preços de bens essenciais. No entanto, essas medidas têm gerado controvérsias e insatisfação popular, uma vez que aumentam os custos de vida para a população.

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A alta inflação continua a representar um desafio para a administração do presidente Javier Milei, que tem adotado políticas de combate à inflação e ao déficit fiscal, como cortes em subsídios e ajustes nos preços de bens essenciais. No entanto, essas medidas têm gerado controvérsias e insatisfação popular, uma vez que aumentam os custos de vida para a população.

Embora os números de outubro indiquem uma desaceleração em relação ao mês anterior, o quadro inflacionário da Argentina ainda é de extrema preocupação. A alta de 193% na inflação anual e o acumulado de 107% no ano mostram que, apesar de alguns esforços, o país ainda enfrenta um desafio significativo para controlar os preços e recuperar a estabilidade econômica.


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