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A Guide, renomada corretora de valores, divulgou sua estratégia de investimento para o mês de fevereiro, mantendo o foco em ações que oferecem altos dividendos e combinando-as com ações defensivas e diversificação setorial. Com o objetivo de proporcionar retornos sólidos aos investidores, a corretora escolheu continuar com as ações do mês anterior, destacando nomes como Vale (VALE3) e Banco do Brasil (BBAS3) como principais apostas.
A estratégia da Guide envolve a busca por empresas que oferecem dividendos consistentes e a diversificação em setores que são considerados mais defensivos no mercado financeiro. Essa abordagem visa não apenas a maximização dos retornos, mas também a proteção contra volatilidades e incertezas que possam surgir.
A escolha da Vale (VALE3) como uma das principais ações para fevereiro se baseia na sólida posição da empresa no setor de mineração. A Guide ressalta que a Vale possui uma diversificação de operações de minério de ferro no Brasil, com presença em três sistemas (Norte, Sudeste e Sul), que contam com capacidade de transporte e remessa própria. Essa diversificação geográfica e operacional contribui para a estabilidade dos dividendos da empresa, tornando-a uma escolha atraente para os investidores em busca de retornos consistentes.
Além disso, a corretora enfatiza que a Vale (VALE3) tem apresentado um desempenho sólido e consistente ao longo dos anos, o que a coloca como uma das empresas líderes em seu setor. Com um preço-alvo de R$ 80 e um Dividend Yield de 6,8%, a Vale se destaca como uma opção atrativa para investidores que buscam retornos financeiros sólidos a longo prazo.
Outra aposta da Guide para o mês de fevereiro é o Banco do Brasil (BBAS3). A corretora destaca a capacidade de distribuição do banco, que possui cerca de 3900 agências, 1800 postos de atendimento e 800 agências digitais e especializadas, estando presente em 96,6% dos municípios do Brasil. Isso evidencia a solidez e abrangência do Banco do Brasil no mercado financeiro nacional.
Com um preço-alvo de R$ 64 e um Dividend Yield de 9,0%, o Banco do Brasil (BBAS3) se apresenta como uma opção interessante para investidores em busca de dividendos atrativos. A capacidade de distribuição do banco, aliada à sua presença ampla no país, sugere que ele está bem posicionado para continuar gerando dividendos regulares.
Em relação ao desempenho da carteira de dividendos da Guide no mês anterior, a corretora relatou um resultado negativo de -1,38%. No entanto, é importante observar que esse desempenho foi superior ao índice de referência (IDIV), que fechou em queda de -3,51%. Isso significa que a estratégia de dividendos da Guide superou o desempenho do mercado em 2,13 pontos percentuais, o que é um indicativo positivo da eficácia dessa abordagem de investimento.
A Guide destacou que o destaque positivo da carteira no último mês foi a Petrobras (PETR4), que registrou um aumento de 8,62%, enquanto a maior baixa foi a Vale (VALE3), com uma queda de -12,23%. Essas flutuações no desempenho das ações são comuns no mercado financeiro e não devem ser vistas como indicativas de longo prazo.
O que são dividendos?
Dividendos são uma parcela do lucro de uma empresa que é distribuída aos seus acionistas. Eles são uma forma de a empresa recompensar os acionistas pelo investimento feito, e são geralmente pagos em dinheiro, mas também podem ser pagos na forma de mais ações da empresa.
A decisão de quanto do lucro será distribuído como dividendos é geralmente tomada pela diretoria da empresa e deve ser aprovada pelos acionistas em uma reunião anual. A outra parte do lucro é geralmente reinvestida na empresa para financiar o crescimento e a expansão.
O valor do dividendo que um acionista recebe depende do número de ações que ele possui. Por exemplo, se uma empresa paga um dividendo de R$1 por ação e você possui 100 ações, você receberá R$100 em dividendos.
Os dividendos são uma forma importante de retorno para os investidores, especialmente para aqueles que investem a longo prazo. Eles podem ser reinvestidos para comprar mais ações ou podem ser usados como uma fonte de renda.
Dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP) são duas formas que as empresas têm de distribuir parte de seus lucros aos acionistas, mas eles têm diferenças significativas principalmente no aspecto tributário.
Dividendos: São distribuídos a partir do lucro líquido da empresa, após a dedução de todos os impostos. Portanto, os dividendos são isentos de imposto de renda para os acionistas que os recebem, pois a empresa já pagou todos os impostos devidos.
Juros sobre Capital Próprio (JCP): É uma forma alternativa de distribuição de lucros que tem um benefício fiscal para a empresa. O JCP é tratado como uma despesa operacional para a empresa e, portanto, reduz o lucro tributável da empresa, resultando em menos imposto de renda devido pela empresa. No entanto, ao contrário dos dividendos, o JCP é tributável para os acionistas que o recebem. A alíquota é de 15% e o imposto é retido na fonte
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