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Cida Gonçalves / Imagem: Jose Cruz/Agência Brasil
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Assédio e racismo: Ministério das Mulheres sofre acusações

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  • Funcionárias e ex-funcionárias do Ministério das Mulheres relatam casos de assédio moral e discriminação racial. Assim, envolvendo a ministra Cida Gonçalves e a secretária-executiva Maria Helena Guarezi
  • As acusações incluem demissões arbitrárias e intimidações, com relatos de funcionárias que enfrentaram problemas de saúde mental. Como burnout e crises de ansiedade, devido ao clima hostil
  • Guarezi é acusada de racismo por comentários desrespeitosos a respeito da aparência de uma funcionária. E, a ministra teria ignorado essas situações
  • Cida Gonçalves afirmou que continuará suas atividades normalmente e que uma nota oficial está sendo preparada para esclarecer as acusações
  • A ministra é próxima da primeira-dama Janja Lula da Silva. E, o ambiente no ministério levanta questões sobre a eficácia das políticas de igualdade e proteção aos direitos das mulheres no governo

Um clima de preocupação e indignação permeia o Ministério das Mulheres, liderado por Cida Gonçalves, à medida que funcionárias e ex-funcionárias trazem à tona relatos alarmantes de assédio moral e racismo. O site Alma Preta divulgou as acusações que envolvem tanto a ministra quanto a secretária-executiva, Maria Helena Guarezi, destacando um ambiente de trabalho tóxico e opressivo.

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Dezessete pessoas que optaram por manter o anonimato compartilharam experiências que revelam um padrão preocupante de condutas inadequadas. Entre as alegações, está a demissão de uma secretária do ministério, supostamente motivada pela prioridade dada à sua campanha eleitoral em detrimento de suas responsabilidades no órgão. Além disso, há acusações específicas de racismo contra Guarezi, que teria feito comentários desrespeitosos a respeito de uma funcionária com cabelo crespo, sugerindo que sua aparência estava “atrapalhando a visão” em reuniões.

Confrontada sobre as denúncias

A ministra Cida Gonçalves, ao ser confrontada com essas denúncias, afirmou que continuará exercendo suas funções normalmente e que qualquer decisão sobre um possível afastamento deve ser tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela também informou que uma nota oficial está sendo preparada para esclarecer a situação.

Dados do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) mostram que, até o momento, não há registros de ações administrativas contra Cida ou Guarezi, embora o sigilo em casos de assédio possa estar encobrindo investigações relevantes. A proximidade de Cida com a primeira-dama Janja Lula da Silva também levanta questões sobre a dinâmica interna do ministério. Em um evento recente, Janja elogiou Cida e sua colega Esther Dweck, reforçando sua posição de defesa das mulheres nos espaços de poder.

Os relatos de assédio moral incluem a demissão da secretária de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política, Carmen Foro, em 8 de agosto. Informações obtidas pelo Alma Preta indicam que Cida usou uma reunião subsequente para advertir as funcionárias que integravam a equipe de Foro. Assim, criando um ambiente de medo e insegurança. Gravações revelam Cida afirmando que “quem é dela e que veio com ela, tinha que ir”, reforçando as acusações de perseguição e um ambiente hostil.

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Saúde mental

Essas condições de trabalho extremas resultaram em casos de síndrome de burnout, crises de pânico e ansiedade entre as funcionárias. Desde o início da gestão de Cida, o Diário Oficial da União registrou 59 demissões, levantando questões sobre a saúde mental e o bem-estar no ministério.

Em um contexto mais amplo, Cida Gonçalves também se posicionou em solidariedade à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Contudo, que teria enfrentado assédio sexual por parte do ex-ministro Silvio Almeida. Almeida nega as acusações, que culminaram em sua demissão. Mas as repercussões continuam a ecoar, destacando a urgência de abordar e erradicar comportamentos abusivos dentro do governo.

À medida que essas questões vêm à tona, a expectativa é que as autoridades tomem medidas decisivas para garantir um ambiente de trabalho respeitoso e inclusivo. Ainda, fundamental para o progresso na luta pelos direitos das mulheres.


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Diogo Albuquerque

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