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Recentemente, ocorreram grandes agitações sobre uma concorrente da bolsa brasileira, a B3 (B3SA3), dessa forma houve uma queda das ações da empresa em 9%. Com isso, os analistas se perguntam: existe oportunidade de compra?
E foi acentuada devido à saída de José Berenguer, do Banco XP, do conselho de administração da companhia. Após o acontecido, o banco JPMorgan divulgou relatório ventilando a possibilidade da XP criar uma bolsa de valores. Portanto, o banco rebaixou sua recomendação da B3 de compra para neutra diante as agitações.
Entretanto, segundo a Ágora Investimentos, o valor atual da B3 já está precificado caso houvesse uma concorrente. De acordo com o relatório, o mercado está precificando os múltiplos como se houvesse perdas de market share de mais de 40% no segmento.
“Não acreditamos que a recente realização das ações seja justificada, especialmente porque a dinâmica dos volumes continua muito forte ao longo do segundo trimestre. No final das contas, reiteramos nosso ponto de vista construtivo para B3”
Afirmam os analistas da Ágora Investimentos.
E destacam que o fundamento preço sobre o lucro (P/L) de 17x para 2022, que implica mais de 30% de desconto para outras bolsas no mundo afora.
Está precificado?
Na visão dos analistas, caso houvesse uma concorrente, o maior problema seria na negociação.
Dessa forma, os analistas da Ágora Investimentos acreditam que a concorrência deve ser restrita apenas às receitas de negociação, se um ou mais novos entrantes participarem com 20% do mercado. O impacto nas receitas e o lucro líquido gira em torno de 0,7% e 1% do lucro líquido.
Além disso, mesmo que (houvesse) uma competição no pós-negociação também, as receitas e o lucro líquido em risco seriam equivalentes a 6% e 9% das expectativas para 2022, o que significa que já está na maioria precificado, em grande medida no pior cenário possível.
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