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Balanços Americanos, índices econômicos e eleições: Confira o que afeta o mercado na semana

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Mais uma semana está começando no mercado de capitais, e após uma semana complicada para as bolsas, o investidor volta a buscar compreensão sobre as novidades que alteram os rumos das principais ações e categorias de investimento no mercado de capitais global.

Por aqui, a semana começou com a divulgação dos dados do relatório Focus do Banco Central, que apontaram movimentos positivos para o mercado: queda de inflação e aumento de PIB. Outro importante indicador, o IBC-Br (índice de atividade econômica do Banco Central) sobe 3,91% no trimestre encerrado em agosto ante mesmo período de 2021. Os dados apoiam a visão dos analistas de melhora e estabilidade no crescimento do PIB.

O mercado nesta semana ainda terá o peso das movimentações internacionais, com a agenda no exterior lotada, com dados importantes nos Estados Unidos, Europa e China. A temporada de resultados trimestrais das companhias americanas ganha força e os investidores  seguem atentos a qualquer novo sinal de aumento de inflação, aperto monetário e de desaceleração econômica. Afinal, na última sexta-feira, JP Morgan, Wells Fargo, Morgan Stanley e Citi deram o pontapé inicial à temporada de resultados trimestrais dos bancos. O mercado reagiu bem aos números que, apesar de queda nos lucros com aumento das provisões para inadimplentes, mostraram aumento de receitas.

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De olho no FED

Além disso, o Federal Reserve, mais uma vez, domina a agenda macroeconômica dos EUA. Diversos presidentes distritais do BC americano vão discursar ao longo da semana. Depois que o índice de inflação ao consumidor de setembro veio acima das estimativas, o mercado acredita que os dirigentes devem adotar um tom mais agressivo sobre combate à alta dos preços no país e elevação de juros. Na quarta-feira (19), será divulgado o Livro Bege, relatório sobre as condições econômicas nos distritos do Fed.

Assim, dois importantes índices de atividade industrial também estão previstos para esta semana nos Estados Unidos: o Empire State, da indústria de Nova York, vai ser divulgado já na segunda-feira (17); o da Filadélfia, sairá na quinta. Para ambos, a expectativa é de contração, com algum sinal de alívio nos preços, ainda que limitado, por conta dos elevados custos de energia.

Na terça-feira (18), tem o indicador consolidado de produção industrial de setembro, e o consenso Refinitiv, com a média das projeções do mercado, aponta para uma alta mensal de 0,1% na comparação com agosto. “Esperamos que a elevação seja motivada por um aumento nos manufaturados, tanto duráveis quanto não-duráveis”, diz relatório do Morgan Stanley. O banco prevê alta mensal de 0,2% na produção industrial americana.

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Dados do setor imobiliário também são destaque na agenda de indicadores americana. O segmento vem sofrendo nos últimos meses, sentindo o impacto dos juros mais altos. As taxas das hipotecas alcançaram o maior nível em 20 anos. Na quarta-feira, sai o número mensal de construção de casas novas referente a setembro. O consenso Refinitiv prevê um declínio em relação a agosto, para 1,478 milhões de unidades.


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