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Bancos projetam queda do PIB e alta da inflação

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Economistas de principais bancos do país estão revendo para baixo suas estimativas para o desempenho da economia em 2024.

Na próxima semana, o PIB do primeiro trimestre será divulgado e os economistas dos principais bancos do país estão revendo para baixo suas estimativas para o desempenho da economia neste ano de 2024.

As estimativas do Bradesco, é de que a tragédia no RS deve retirar cerca de 0,2 ponto percentual do PIB brasileiro neste ano e acrescentar montante semelhante ao IPCA fechado do ano.

“Projetamos crescimento de 2,3% do PIB e inflação de 3,8% em 2024,” disse o Bradesco em um relatório.

Em sua revisão de cenário, o banco ainda reduziu de 2% para 1,5% sua estimativa para o crescimento do PIB em 2025.

Para a equipe de macroeconomia do Itaú, o impacto no crescimento do PIB será estimando em 0,3 ponto percentual e a previsão para 2024 é de 2,3%, mas com viés de baixa. Já para o IPCA o banco prevê uma variação de 3,8% em 2024, com viés de alta.

“As enchentes no Sul do País podem pressionar ainda mais a inflação de alimentos – via aumento de preços de soja e arroz, principalmente,” afirmou o Itaú.

O BTG ainda não mexeu em sua previsão de 2,3% para o crescimento do PIB neste ano, mas colocou um viés de baixa tanto pela “deterioração recente das condições financeiras

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O Banco Santander reviu para cima sua previsão para o crescimento em 2024, de 1,8% para 2% e disse que o novo número seria mais positivo caso não houvesse a tragédia no Rio Grande do Sul. O efeito da calamidade foi estimado em 0,3 ponto percentual e Santander manteve a projeção para o IPCA em 3,4%.

Para o Inter, houve uma surpresa positiva no início do ano para as atividade econômica brasileira, mas agora haverá os efeitos de uma desaceleração dos gastos públicos, por causa da paralisação da economia gaúcha. O banco espera agora um crescimento do PIB de 1,9% em 2024 (antes era 2%) e IPCA de 4% (era 3,9%).

Fazenda aumenta estimativa de crescimento do PIB em 2024

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda aumentou, de 2,2% para 2,5%, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) em 2024.

Em relação à inflação, o documento elevou, de 3,5% para 3,7%, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano. O resultado está dentro da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2025, a estimativa avançou de 3,1% para 3,2%.

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Segundo a SPE, contribuíram para o crescimento das estimativas para o PIB o avanço robusto das vendas no varejo e dos serviços prestados às famílias, o aumento na criação líquida de postos de trabalho e a expansão das concessões de crédito. De acordo com o órgão, os sinais de recuperação do investimento, baseados na expansão da construção civil e no crescimento das importações de bens de capitais (bens usados na produção), também ajudaram a elevar a projeção.

Outro fator que contribuiu para a elevação das estimativas do PIB são as exportações. Segundo a SPE, a recente alta do dólar contribui para melhorar as vendas externas em 2024.


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