Caneta emagrecedora nacional: a alternativa barata ao Ozempic chegou ao Brasil

A EMS, maior farmacêutica do Brasil, iniciou nesta semana a comercialização da primeira caneta emagrecedora nacional. Produzida integralmente no país, a Olire utiliza a substância liraglutida, a mesma presente em medicamentos como Saxenda e Victoza.

Além dela, a empresa também lançou a Lirux, indicada para o tratamento de diabetes tipo 2. Ambas marcam a entrada definitiva da indústria brasileira no mercado de canetas injetáveis com ação sobre o apetite e controle metabólico.

Início das vendas e farmácias participantes

As vendas começaram no dia 4 de agosto de 2025, em farmácias das regiões Sudeste e Sul, com previsão de expansão nacional nas próximas semanas. Entre as redes que já oferecem os produtos estão:

• Droga Raia
• Drogasil
• Drogaria São Paulo
• Drogaria Pacheco

Segundo a EMS, cerca de 150 mil unidades foram distribuídas nessa primeira fase, com expectativa de alcançar 500 mil unidades até agosto de 2026.

Preços da caneta emagrecedora nacional: economia de até 70% em relação ao Ozempic

O principal atrativo da caneta emagrecedora nacional é o preço mais acessível. Veja os valores médios:

• Olire 1 caneta: R$ 307,26
• Olire com 3 canetas: R$ 760,61
• Lirux com 2 canetas: R$ 507,07

Além disso, quem se cadastrar no programa Vida + Leve da EMS pode garantir 10% de desconto nas farmácias credenciadas.

Na comparação com medicamentos como Ozempic (semaglutida), que custa em média R$ 1.200, a economia pode ultrapassar os 70%.

Como funciona a caneta emagrecedora nacional

A liraglutida é um análogo do hormônio GLP-1. Ela retarda o esvaziamento gástrico, aumenta a sensação de saciedade e atua no centro da fome do cérebro. Isso leva à redução do apetite e consequente perda de peso.

Entre os diferenciais da Olire:

• Aplicação diária (ao contrário do Ozempic, que é semanal)
• Perda de peso média de 5% a 8% do peso corporal
• Segurança validada por diversos estudos clínicos

A EMS garante que o produto tem a mesma eficácia terapêutica dos similares importados, com controle total da cadeia produtiva nacional.

Receita médica obrigatória e regras da Anvisa

Desde junho de 2025, a Anvisa exige que todas as receitas para canetas de liraglutida sejam retidas pela farmácia e tenham validade de até 90 dias.

Essa medida visa coibir o uso indiscriminado e garantir que o tratamento seja realizado com acompanhamento médico adequado. O uso por conta própria pode causar efeitos colaterais e não é recomendado.

Impacto no mercado e produção brasileira

Com investimento de mais de R$ 1 bilhão, a EMS inaugurou uma planta de biotecnologia em Hortolândia (SP), especializada em peptídeos sintéticos como a liraglutida.

A unidade tem capacidade para produzir 20 milhões de canetas por ano, com potencial de dobrar conforme a demanda. A empresa também já exporta para países da América Latina e planeja disputar espaço com gigantes como Novo Nordisk e Eli Lilly.

Por que a caneta emagrecedora nacional é um avanço

A chegada da Olire ao mercado representa um marco:

• Acesso mais barato e rápido ao tratamento de obesidade
• Autonomia nacional na produção de medicamentos biotecnológicos
• Concorrência que deve forçar a queda de preços dos similares importados

O medicamento já está disponível nas prateleiras e é indicado para quem não consegue emagrecer apenas com dieta e exercícios, desde que sob orientação médica.

Conclusão

A caneta emagrecedora nacional Olire já está disponível nas farmácias e promete mudar o jogo no combate à obesidade no Brasil. Com preço até 70% mais baixo e produção 100% local, o tratamento agora está mais acessível para quem busca ajuda médica para emagrecer.