Você usa todo dia para cozinhar e pode causar câncer de mama

Sabe aquele óleo vegetal que tá sempre na sua cozinha, pronto para fritar um pastel ou refogar o alho? Pois é, ele pode não ser tão inofensivo quanto parece! 

Um estudo recente jogou uma luz preocupante sobre o ácido linoleico, uma gordura encontrada em óleos como o de soja, girassol e milho, muito comuns no Brasil. A pesquisa aponta que esse composto pode estar ligado ao crescimento de um tipo agressivo de câncer de mama. 

Mas calma, não precisa jogar tudo fora agora! Neste post, vou te explicar o que os cientistas descobriram, o que isso significa para você e como fazer escolhas mais seguras na cozinha. Vem comigo para entender essa história!   

O vilão da cozinha: ácido linoleico

Quando você pega aquele óleo de soja, girassol ou milho para cozinhar, provavelmente não imagina que ele pode ter um lado meio sombrio. 

Esses óleos são cheios de ácido linoleico, um tipo de ômega-6 que, segundo um estudo da Weill Cornell Medicine, publicado na Science, está associado ao crescimento do câncer de mama triplo negativo – um tipo bem agressivo. 

A pesquisa descobriu que esse ácido ativa uma via chamada mTORC1, que funciona como um acelerador para tumores. 

Como isso acontece?

Funciona assim: o ácido linoleico “conversa” com uma proteína chamada FABP5, que é mais comum em tumores triplo negativos. Essa interação é como jogar lenha na fogueira, fazendo o câncer crescer mais rápido. 

O estudo testou isso em camundongos e também analisou dados de pacientes com câncer de mama, que mostraram níveis altos de FABP5 e ácido linoleico. 

É uma descoberta que dá um frio na espinha, mas não é motivo para pânico, tá? Vale ficar de olho no que tá na sua panela e começar a repensar algumas escolhas na cozinha!   

Não é causa, mas pode piorar

Antes de você olhar para o óleo de soja como se ele fosse o maior vilão da sua cozinha, vamos esclarecer uma coisa: o estudo não diz que óleos vegetais causam câncer de mama. 

O que ele aponta é que o ácido linoleico, presente em óleos como soja, girassol e milho, pode dar uma forcinha para o crescimento de tumores em casos específicos, como o câncer de mama triplo negativo. 

Mas o câncer é uma doença complexa, com fatores como genética, estilo de vida e até meio ambiente no meio do caminho. Ainda faltam mais pesquisas para bater o martelo, então nada de pânico! O óleo não é o vilão de filme de terror, mas talvez seja melhor não exagerar!

Alternativas mais seguras para cozinhar

Se a ideia é cozinhar com mais tranquilidade, que tal dar uma chance para óleos com menos ácido linoleico? O azeite de oliva extra virgem é um queridinho, cheio de gorduras boas e perfeito para refogados, saladas ou até um pãozinho quentinho. 

Outra opção bacana é o óleo de abacate, que aguenta bem altas temperaturas e tem um perfil mais saudável. Além disso, vale caprichar numa dieta equilibrada, com muitas frutas, vegetais e fontes de ômega-3, como linhaça, nozes ou peixes como salmão. 

Que tal trocar o óleo de soja por azeite na próxima receita? Sua saúde agradece, e o sabor fica uma delícia!   

Dicas para reduzir riscos sem surtar

Não precisa virar a despensa de cabeça para baixo, mas dá para fazer algumas mudanças simples e continuar cozinhando com mais segurança! Primeiro, use óleos de sementes, como os de soja, girassol ou milho, com moderação – menos fritura e mais refogadinhos leves. 

Outra dica importante: nunca reutilize óleo aquecido várias vezes, porque isso pode gerar compostos que são ainda mais prejudiciais. 

E, se você ou alguém da família tem histórico de câncer, vale marcar uma conversa com um médico ou nutricionista para ajustar a dieta com base no que é melhor para você.

Conclusão

Esse estudo sobre o ácido linoleico é um sinal para prestar mais atenção no que vai para a panela, mas não é motivo para entrar em desespero. Óleos vegetais como o de soja não são monstros, mas fazer escolhas mais conscientes pode ser um passo esperto para cuidar da saúde. 

Que tal dar uma olhada na sua despensa e pensar em opções mais seguras, como azeite de oliva ou uma dieta mais equilibrada? Sua cozinha – e seu corpo – vão curtir a novidade!