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A BHP e Vale (VALE3) informaram nesta quarta-feira, 22, que a Samarco não está à venda. Isto é, e reafirmam seu apoio ao plano de reestruturação protocolado pelos sindicatos de empregados da Samarco e outros credores em 18 de maio.
“Ambos acionistas estão focados em garantir a sustentabilidade da Samarco e sua responsabilidade com os esforços de reparação, que não são endereçados pelo plano dos credores”
dizem as duas empresas
Nesta quarta-feira, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) esclareceu sobre notícia de que estaria preparando plano para ficar com a Samarco. Ou seja, e disse que sempre avalia oportunidades de investimento em linha com sua estratégia de negócio.
Nesse sentido, em resposta a questionamento da B3 sobre o tema, a empresa afirmou ainda que contratou a assessoria financeira para avaliar a situação. Ademais, as alternativas que eventualmente poderão se apresentar para aquisição de participação na Samarco.
Assim, a empresa destacou, no entanto, que neste momento não existe nenhum fato ou documento vinculante que mereça divulgação nos termos da legislação em vigor.
Justiça marca audiência de conciliação com Samarco, Vale (VALE3), BHP e credores
O juiz responsável pela recuperação judicial da Samarco Mineração marcou para o próximo dia 21 uma audiência.
Ou seja, de conciliação entre a empresa, seus acionistas, Vale (VALE3) e BHP Group e os credores financeiros. Isto é, para tentar chegar a um acordo relativo a duas propostas concorrentes de reestruturação da dívida.
Desse modo, os credores rejeitaram a última proposta de reestruturação oferecida pela Samarco numa assembleia no dia 18 de abril.
Ou seja, e apresentaram um mês depois um plano alternativo, pelo qual assumiriam o controle da empresa trocando a dívida por participação acionária.
Assim sendo, sindicatos representando funcionários da Samarco apresentaram um segundo plano de reestruturação no dia seguinte ao dos credores, em 19 de maio, com o apoio da empresa e de seus acionistas.
Dessa maneira, em sua decisão, o juiz Adilon Claver de Resende diz que a audiência de conciliação busca reduzir o litígio e chegar a um acordo entre as duas propostas.
Ainda não está definido como prosseguirá a reestruturação se não houver acordo e houver duas propostas concorrentes para votação.
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