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Em uma sessão sem grandes movimentações, bolsas de NY buscam recuperação após perdas anteriores.
Em uma sessão de negociações com poucos destaques, as bolsas de Nova York buscaram uma recuperação moderada após as perdas do dia anterior. Com uma agenda econômica esvaziada e declarações dos dirigentes do Federal Reserve que não trouxeram novidades significativas sobre a política monetária, os investidores enfrentaram uma sessão sem muito fôlego. Um dos destaques positivos do dia foi a valorização das ações da Toyota, que subiram 7,80% após a montadora divulgar lucros operacionais superiores às expectativas do mercado.
Sessão morna em NY com ligeira recuperação das bolsas e destaque para os resultados da Toyota
Em uma sessão que careceu de grandes movimentações e notícias impactantes, as bolsas de Nova York tentaram uma recuperação moderada depois das perdas registradas no dia anterior. O cenário foi marcado por uma agenda econômica esvaziada e pelas declarações dos dirigentes do Federal Reserve, que não trouxeram revelações significativas sobre a direção da política monetária.
O índice Dow Jones apresentou um aumento de 0,37%, encerrando o dia com 38.521,36 pontos, enquanto o S&P500 ganhou 0,23%, chegando a 4.954,23 pontos. O Nasdaq também teve uma ligeira alta de 0,07%, atingindo 15.609,00 pontos. Entre os destaques positivos do dia, as ações da Toyota se destacaram, registrando um avanço de 7,80%. Essa valorização ocorreu após a montadora japonesa divulgar um lucro operacional de US$ 11,3 bilhões no terceiro trimestre fiscal, superando as projeções do mercado, que estimavam um lucro de US$ 9,2 bilhões.
No mercado de títulos do governo dos Estados Unidos, os retornos dos Treasuries recuaram, com o juro do T-bond de 30 anos caindo para 4,299%, frente a 4,338% do dia anterior. Os juros da T-note de 2 anos baixaram para 4,403%, em comparação com 4,4701%, enquanto a T-note de 5 anos teve uma queda para 4,0383%, frente a 4,1171%. O rendimento da T-note de 10 anos também diminuiu, chegando a 4,093%, comparado a 4,1598%. Em resumo, a sessão em Nova York foi caracterizada por uma recuperação modesta das bolsas e pelo desempenho positivo da Toyota nos mercados financeiros.
Recuperação do dólar após estímulos na China e impulso às commodities
O dólar experimentou uma correção em baixa após um período de alta, onde chegou a testar a marca dos R$ 5,00. A reviravolta foi motivada pelo anúncio de um pacote de estímulos econômicos pelo governo chinês, projetado para sustentar o consumo interno e estabilizar o mercado de ações no país asiático.
Essas medidas impulsionaram os preços das commodities, que por sua vez beneficiaram as moedas de nações produtoras, incluindo o real brasileiro.
Apesar das incertezas globais, as declarações dos membros do Federal Reserve dos Estados Unidos não trouxeram grandes surpresas em relação ao discurso já conhecido de Jerome Powell nos últimos dias.
No cenário doméstico, as tensões políticas em Brasília, evidenciadas pela fala enfática de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e o cancelamento repentino da reunião entre Fernando Haddad e líderes da Câmara, não tiveram um impacto significativo nas taxas de câmbio.
Ao final do dia, o dólar à vista fechou com uma queda de 0,39%, cotado a R$ 4,9622, após oscilar entre R$ 4,9512 e R$ 4,9809. No mercado futuro, o dólar para março também apresentou recuo, caindo 0,49% e sendo cotado a R$ 4,9725.
Enquanto isso, no cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas, recuou 0,22%, chegando a 104,222 pontos. O euro subiu 0,06%, sendo cotado a US$ 1,0749, e a libra esterlina ganhou 0,49%, sendo negociada a US$ 1,2595.
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