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Bolsas de NY fecham em alta antes do Natal

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Bolsas de Nova York sobem com dados econômicos dos EUA, impulsionando expectativas de queda na taxa de juros.

Nesta quinta-feira, as bolsas de valores de Nova York encerraram o pregão com fortes ganhos, em um movimento positivo às vésperas das festas de fim de ano. A alta expressiva foi impulsionada por dados econômicos dos Estados Unidos que, embora tenham ficado abaixo das estimativas, fortaleceram a percepção de um “pouso suave” na economia americana.

Isso renovou as expectativas do mercado em relação a uma possível redução da taxa de juros no primeiro trimestre de 2024, apesar das divergências entre os dirigentes do Federal Reserve (Fed) sobre essas previsões.

Dados econômicos abaixo das expectativas impulsionam bolsas de NY antes do Natal

As bolsas de valores de Nova York fecharam a sessão desta quinta-feira com um desempenho notavelmente positivo, criando um clima otimista antes das festas de fim de ano.

O principal impulsionador desse movimento foi a divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos, que, embora tenham ficado aquém das expectativas, reforçaram a ideia de que a economia norte-americana está passando por um “pouso suave”, um cenário em que o crescimento é mais moderado e estável.

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O índice Dow Jones encerrou o dia com uma alta de 0,87%, atingindo os 37.404,35 pontos, enquanto o S&P500 ganhou 1,03%, fechando aos 4.746,75 pontos. O Nasdaq também teve um desempenho positivo, avançando 1,26% e alcançando os 14.963,87 pontos. Esses números refletem a confiança dos investidores de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, pode optar por uma política monetária mais flexível no primeiro trimestre de 2024, buscando estimular a economia.

No entanto, nem todos os setores tiveram ganhos, já que as ações da Paramount sofreram uma queda de 2,77% após surgirem notícias de discussões de fusão com a Warner Bros Discovery, o que gerou incertezas no mercado.

Além disso, os rendimentos dos títulos do governo dos EUA, conhecidos como Treasuries, também apresentaram avanços. O juro do T-bond de 30 anos subiu para 4,031%, enquanto os da T-note de 2 anos, 5 anos e 10 anos também registraram aumentos.

Dados econômicos dos EUA e desenvolvimentos no Congresso influenciam o mercado cambial

O mercado de câmbio brasileiro acompanhou a tendência internacional e viu o dólar encerrar em baixa em relação ao real nesta quinta-feira. A queda da moeda norte-americana foi motivada por dados econômicos desfavoráveis dos Estados Unidos, que indicam um crescimento econômico mais lento do que o esperado.

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O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu apenas 4,9% no terceiro trimestre, ficando abaixo das expectativas de 5,2%. Além disso, o índice de gastos pessoais com consumo (PCE) no trimestre também ficou aquém das previsões, registrando 2,6% em vez dos esperados 2,8%. Esses números reforçam a percepção de que a economia dos EUA está experimentando um “pouso suave”, o que pode levar o Federal Reserve a iniciar um afrouxamento monetário no primeiro trimestre de 2024.

No cenário doméstico, a notícia positiva foi a aprovação da Medida Provisória das Subvenções no Senado, garantindo recursos cruciais para que o governo brasileiro alcance a sua meta de déficit zero no próximo ano. Além disso, o mercado observou com atenção o aumento do fluxo de capital estrangeiro na Bolsa de Valores, o que ajudou a atenuar o impacto das remessas de fim de ano das empresas brasileiras para o exterior.

Dados da B3 revelaram uma entrada de R$ 1,669 bilhão em 19 de dezembro, contribuindo para um saldo estrangeiro positivo de R$ 13,218 bilhões no mês. No entanto, as estatísticas do Banco Central indicaram um fluxo cambial total negativo de US$ 2,278 bilhões na semana anterior, com saídas de US$ 2,309 bilhões pelo canal financeiro. Até 15 de dezembro, o saldo total do mês estava negativo em US$ 2,666 bilhões.

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Esses eventos econômicos e políticos influenciaram o mercado cambial, levando o dólar à vista a fechar em baixa de 0,49%, cotado a R$ 4,8877. O dólar futuro para janeiro também recuou 0,59%, atingindo R$ 4,8865. No mercado internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, perdeu 0,53%, enquanto o euro subiu 0,48% em relação ao dólar e a libra ganhou 0,31%.


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