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Bolsas em NY encerram sessão volátil antes do Natal, mantendo tendência de alta semanal.
As bolsas de valores em Nova York operaram com volatilidade na última sessão antes do feriado de Natal, encerrando o dia com estabilidade após perderem força durante a tarde. Um fator relevante que impactou os mercados foi o dado do PCE de novembro, que mostrou-se mais fraco do que o esperado. Isso reforçou a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) poderá manter taxas de juros mais baixas em 2024, o que animou o mercado pela manhã.
Um evento que impactou o mercado foi o anúncio da Nike sobre um plano de corte de despesas de US$ 2 bilhões e demissão em massa de funcionários, o que resultou em uma queda significativa no preço das ações da empresa, com recuo de 11,83%.
Dado econômico e notícia sobre a Nike influenciam bolsas de NY em sessão volátil
As bolsas de valores de Nova York encerraram a última sessão de negociação antes do feriado de Natal de forma estável, embora tenham operado com volatilidade ao longo do dia. Um dos principais fatores que impactaram os mercados foi o dado econômico do PCE (Personal Consumption Expenditures) de novembro, que se mostrou mais fraco do que o esperado. Esse dado reforçou a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, pode optar por manter as taxas de juros mais baixas em 2024. Essa notícia impulsionou o mercado durante a manhã, mas a força diminuiu à tarde.
No fechamento, o índice Dow Jones registrou uma queda de 0,05%, encerrando o dia aos 37.385,97 pontos. O S&P500, por sua vez, teve um aumento de 0,17%, alcançando os 4.754,63 pontos, enquanto o Nasdaq ganhou 0,19%, fechando aos 14.992,97 pontos. Apesar da estabilidade no dia, os índices acumularam sua oitava semana consecutiva de alta, com o Dow Jones subindo 0,22%, o S&P500 ganhando 0,75% e o Nasdaq avançando 1,21% ao longo da semana.
Uma notícia que afetou o mercado foi o anúncio da Nike sobre um plano de corte de despesas no valor de US$ 2 bilhões e uma demissão em massa de funcionários, o que resultou em uma queda significativa no preço das ações da empresa, com um recuo de 11,83%.
Os retornos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries) tiveram movimentos mistos, com os juros de longo prazo subindo ligeiramente. Os investidores continuam acompanhando de perto as decisões do Fed e os desenvolvimentos econômicos globais, enquanto se aproximam do novo ano, com expectativas de maior clareza sobre as políticas monetárias e econômicas que moldarão os mercados financeiros em 2024.
Indicadores econômicos dos EUA fortalecem expectativas de corte de juros em 2024, enquanto aprovação de pauta arrecadatória impulsiona o real
O dólar teve um desempenho negativo ao longo da semana, com a sexta-feira pré-natalina não sendo exceção. O principal fator por trás desse declínio contínuo foi a série de dados econômicos vindos dos Estados Unidos que fortaleceram as apostas de um possível corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em 2024.
Entre esses dados, o destaque ficou por conta do PCE, o indicador de inflação preferido pelo Fed, que subiu apenas 2,6% em novembro na comparação anual. Essa taxa ficou abaixo das expectativas, tanto das registradas no mês anterior (3,0%) quanto das projeções do mercado (2,8%). Além disso, a Universidade de Michigan divulgou um relatório mostrando que as expectativas de inflação de curto prazo nos EUA atingiram seu nível mais baixo desde 2021.
No cenário doméstico, a aprovação de medidas arrecadatórias pelo Congresso brasileiro também teve impacto positivo no mercado cambial. A aprovação da MP das apostas esportivas aumentou as chances de o governo cumprir sua promessa de alcançar um déficit fiscal zero em 2024. Como resultado, o dólar à vista fechou o dia com uma queda de 0,53%, atingindo o patamar de R$ 4,8616.
Na semana, a moeda norte-americana acumulou uma redução de 1,53%, e ao se aproximar do final de 2024, está caminhando para encerrar o ano com uma queda de 8%.
O mercado financeiro segue de perto os desenvolvimentos econômicos globais e locais, enquanto os investidores monitoram de perto as ações do Fed e do governo brasileiro em busca de sinais sobre o futuro das taxas de juros e da economia.
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