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As bolsas de NY fecharam estáveis após sessão volátil, enquanto Ibovespa sobe mas não sustenta os 125 mil pontos em dia de mercado misto.
As bolsas de Nova York encerraram esta sexta-feira com desempenho estável após uma sessão marcada por volatilidade. Esse comportamento reflete a percepção do mercado de que o Federal Reserve (Fed) pode ter atingido o pico nas taxas de juros.
O Dow Jones registrou uma leve alta de 0,01%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq avançaram 0,13% e 0,08%, respectivamente. Na semana, os índices tiveram ganhos significativos, marcando a terceira semana consecutiva de alta. Por outro lado, o Ibovespa, após um descolamento inicial do mercado externo, perdeu força e fechou com uma alta modesta de 0,11%, não conseguindo manter a marca dos 125 mil pontos.
Mercados de NY encerram semana com estabilidade; Ibovespa avança, mas perde ímpeto no fim do dia
Em uma sexta-feira marcada pela volatilidade, as bolsas de Nova York fecharam praticamente estáveis, refletindo um cenário de incertezas e expectativas quanto à política monetária do Federal Reserve.
O Dow Jones subiu marginalmente, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq registraram avanços leves, mas significativos. Os índices acumularam ganhos expressivos durante a semana, sustentando uma tendência positiva pelo terceiro período semanal consecutivo.
No mercado de títulos, os retornos dos Treasuries mostraram um comportamento misto. Enquanto o juro do T-bond de 30 anos teve uma queda, as taxas das T-notes de 2, 5 e 10 anos apresentaram aumentos variados, refletindo a complexidade do ambiente econômico atual.
No Brasil, o Ibovespa teve um desempenho descolado dos mercados internacionais durante boa parte do dia, impulsionado principalmente pelo desempenho da Petrobras e outras petrolíferas. No entanto, o índice não conseguiu sustentar a alta até o fechamento do pregão, encerrando com um ganho modesto e abaixo dos 125 mil pontos.
Apesar dessa perda de ímpeto no final do dia, o Ibovespa registrou um aumento acumulado de 3,49% na semana. O volume financeiro do dia foi robusto, somando R$ 27,7 bilhões, um indicativo da intensa atividade no mercado de ações brasileiro.
Dólar fecha em alta no Brasil em meio a antecipação de pagamentos por importadores e movimentações de multinacionais
O mercado cambial brasileiro vivenciou um dia atípico nesta sexta-feira, com o dólar subindo após ter atingido a mínima de R$ 4,85 pela manhã. Fechando a R$ 4,9059, a moeda americana se descolou da tendência de queda observada no cenário internacional.
Esse aumento foi impulsionado principalmente pela movimentação estratégica de importadores e multinacionais. Com o câmbio favorável, importadores brasileiros anteciparam o pagamento de operações, enquanto empresas multinacionais aceleraram o envio de remessas de dividendos para o exterior.
Paralelamente, a divulgação de um índice de atividade econômica brasileira (IBC-Br) abaixo das expectativas gerou desconforto entre investidores, levando a uma recomposição de posições defensivas no câmbio.
Internacionalmente, o dólar seguia em queda após a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos, reforçando a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) não elevará mais as taxas de juros. A perspectiva de um “pouso suave” da economia americana em 2024 e o potencial início de um ciclo de afrouxamento monetário no próximo ano também contribuíram para a queda da moeda.
Apesar do aumento no final do dia, o dólar acumulou uma leve baixa de 0,18% na semana, refletindo a tendência de desvalorização no mês de novembro, que já chega a 2,69%. No mercado futuro, o dólar para dezembro apresentou alta de 0,82%, fechando a R$ 4,9125. Enquanto isso, no cenário global, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas, caiu 0,40%, para 103,932 pontos. O euro e a libra esterlina também registraram ganhos frente ao dólar, reforçando a tendência de desvalorização da moeda americana em relação aos seus principais pares.
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