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As bolsas de Nova York apresentaram queda moderada na última terça-feira (21), em um dia marcado pela volta da cautela ao mercado de ações. Embora não haja novidades na crise bancária, há certa insegurança sobre se a crise passou e sobre como o Fed reagirá em maio.
O Dow Jones, que sustentava uma alta, passou a cair na última meia hora, registrando queda de 0,39%. O S&P 500 apresentou queda de 0,64%, enquanto o Nasdaq recuou 1,11%.
No entanto, ativos considerados porto seguros, como Treasuries e o dólar, recuaram. Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, manteve alta forte, chegando a acelerar depois que Fernando Haddad, ex-ministro da Fazenda, disse que o arcabouço sai esta semana.
O índice subiu 1,51%, alcançando os 101.174,50 pontos. As altas foram generalizadas entre os setores, com destaque para aqueles ligados a commodities, como o minério de ferro e o petróleo.
O dólar apresentou baixa pela terceira sessão consecutiva, acompanhando o mesmo movimento de queda em relação aos pares lá fora e emergentes, além de relatos de fluxo.
Os juros futuros estão mistos, com os de curto prazo subindo em reação à ata do Copom, que manteve o tom duro do comunicado da semana passada, e os longos tendo pequena queda. Nos Estados Unidos, os Treasuries apresentaram movimento similar, com alta nos yields das T-notes de 2 e 10 anos e queda no juro do T-bond de 30.
Embora haja uma volta da cautela ao mercado de ações, a alta no Ibovespa mostra que os investidores continuam confiantes na economia brasileira. No entanto, a volatilidade nos mercados internacionais pode trazer impactos para o mercado nacional, reforçando a necessidade de atenção e análise constante das tendências e movimentos do mercado financeiro.
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