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NY fecha bolsas mistas após aumento de juros pelo Fed; Ibovespa sobe após fala de Powell.
As bolsas em Nova York fecharam com desempenhos mistos após a decisão do Federal Reserve em elevar os juros nos EUA em 25 pontos-base. O Dow Jones encerrou com alta de 0,23%, alcançando a 13ª sessão consecutiva de ganhos, a sequência mais longa desde janeiro de 1987. Já o S&P 500 teve uma pequena queda de 0,02%, enquanto o Nasdaq recuou 0,12%.
Enquanto isso, os retornos dos Treasuries também não seguiram uma direção única. No Brasil, o Ibovespa, após um período de cautela, se firmou no campo positivo após a fala de Jerome Powell, presidente do Fed, e fechou em alta de 0,45%, aos 122.560,38 pontos.
Bolsas em Nova York fecham com desempenhos mistos após aumento de juros; Ibovespa sobe após discurso de Powell
O cenário nas bolsas em Nova York foi marcado por desempenhos mistos após o Federal Reserve decidir elevar os juros nos Estados Unidos em 25 pontos-base.
O Dow Jones, índice que reúne as 30 principais ações das empresas americanas, encerrou com uma alta de 0,23%, alcançando sua 13ª sessão consecutiva de ganhos, a sequência mais longa desde janeiro de 1987. Por outro lado, o S&P 500 teve uma pequena queda de 0,02%, enquanto o Nasdaq, que é composto majoritariamente por empresas de tecnologia, recuou 0,12%.
A decisão do Federal Reserve foi acompanhada de uma indicação do presidente da instituição, Jerome Powell, de que ainda é possível uma pausa no aperto monetário em setembro. Essa sinalização impactou os retornos dos Treasuries, que também não seguiram uma direção única.
Enquanto isso, no Brasil, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), se manteve no campo positivo após um período de cautela e fechou em alta de 0,45%, aos 122.560,38 pontos. Esse movimento positivo ocorreu após a fala de Powell, que trouxe alguma tranquilidade aos investidores.
O volume financeiro movimentado na B3 foi de R$ 21,8 bilhões, mostrando uma atividade significativa no mercado brasileiro.
Declarações de Jerome Powell e melhoria no rating do Brasil pela Fitch influenciam a queda do dólar à vista
O dólar à vista teve uma queda expressiva no mercado, especialmente na parte final da sessão, acompanhando o desempenho da moeda no exterior.
Essa desvalorização foi resultado das declarações do presidente do Fed que impactaram o mercado e contribuíram para que o índice DXY, que mede a força do dólar contra seis divisas fortes, voltasse a ficar abaixo dos 101 pontos. Essa situação levou à desvalorização da moeda norte-americana em relação a outras moedas, como o euro e a libra esterlina.
Além dos fatores externos, a valorização do real também contribuiu para o enfraquecimento do dólar à vista. No Brasil, a Fitch elevou o rating do país de BB- para B, o que sinaliza uma melhoria na perspectiva econômica do Brasil aos olhos dos investidores. Essa mudança favorável impulsionou a apreciação do real, e o CDS de 5 anos do Brasil, que mede o risco do país, registrou uma queda significativa, atingindo o nível mais baixo desde junho de 2021, com 167 pontos.
No fechamento, o dólar à vista recuou 0,46%, cotado a R$ 4,7282, após oscilar entre R$ 4,7230 e R$ 4,7554 durante o dia. Enquanto isso, o dólar futuro para agosto registrava uma leve alta de 0,53%, a R$ 4,730.
A expectativa do mercado agora se volta para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontecerá em breve, com todos aguardando uma possível queda nas taxas de juros no Brasil de pelo menos 0,50 ponto percentual.
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