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Ações do Bradesco e Petrobras recuam, enquanto Grupo Soma se destaca com maior valorização.
Nesta sexta-feira, o mercado acionário brasileiro testemunhou movimentos mistos, com as ações do Bradesco e da Petrobras liderando as quedas após a divulgação de seus balanços trimestrais.
Os papéis do Bradesco, representados por #BBDC3 e #BBDC4, registraram perdas de 1,26% e 1,44%, respectivamente, em contraste com seus pares do setor bancário. Enquanto isso, o #BBAS3 teve um ganho de 1,47%, e o #ITUB4 subiu 1,20%.
O setor de varejo e construção também subiu, se beneficiando da queda dos juros futuros, o que impulsionou as ações desses segmentos.
Balanços trimestrais impactam ações do Bradesco e Petrobras, enquanto Grupo Soma se destaca com valorização
Na sexta-feira, o mercado de ações brasileiro apresentou um cenário misto, com destaque para as reações às divulgações de balanços trimestrais de empresas importantes. O Bradesco foi uma das empresas que registrou perdas significativas no dia, com seus papéis #BBDC3 e #BBDC4 caindo 1,26% e 1,44%, respectivamente. Essa queda destoou do desempenho de outros bancos, como #BBAS3, que teve um ganho de 1,47%, e #ITUB4, que subiu 1,20%.
A Petrobras também enfrentou pressões no mercado de ações, com #PETR3 e #PETR4 perdendo 0,32% e 0,46%, respectivamente, após a divulgação de um trimestre com queda no lucro. Esses movimentos refletem a sensibilidade do mercado às divulgações de resultados corporativos.
Por outro lado, o setor de varejo e construção se beneficiou da queda dos juros futuros, o que impulsionou as ações desses segmentos. O Grupo Soma (#SOMA3) se destacou com uma valorização impressionante de 6,62%, seguido por #MRVE3, que ganhou 6,30%. #DXCO3 também teve um desempenho positivo, avançando 5,88%.
No entanto, algumas empresas enfrentaram quedas significativas devido aos seus resultados trimestrais, como #LWSA3, que registrou a maior perda do índice com uma queda de 5,30%. #LREN3 também teve um desempenho negativo, caindo 4,35%, e #SMTO3 figurou na lista negativa com uma queda de 3,14%.
Investidores confiantes e inflação abaixo do esperado impulsionam queda do dólar
Nesta sexta-feira, o mercado financeiro brasileiro testemunhou uma reviravolta no cenário cambial, à medida que os investidores retomaram seu apetite por risco. O dólar, que havia registrado ganhos recentes em relação ao real, viu-se em declínio, devolvendo parte de sua alta recente. Esse movimento foi impulsionado por diversos fatores que moldaram o comportamento dos mercados.
Primeiramente, a entrada de fluxo de capitais tanto para transações comerciais quanto para investimentos em bolsa e renda fixa foi um dos principais catalisadores dessa queda. Além disso, a inflação medida pelo IPCA em outubro ficou ligeiramente abaixo das expectativas, o que fortaleceu as perspectivas de uma redução da taxa básica de juros, a Selic. Isso tornou os investimentos em renda variável mais atraentes para os investidores, contribuindo para a desvalorização do dólar.
No cenário internacional, observou-se um aumento no apetite por risco, o que fez com que o dólar perdesse terreno em relação a outras moedas. Esse movimento favoreceu a valorização das commodities e, consequentemente, das moedas de países produtores, como o real brasileiro.
Mesmo diante do recado mais duro sobre os juros nos EUA dado pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, o mercado demonstrou disposição para assumir riscos. Os investidores acreditam que um aumento adicional nas taxas de juros nos EUA poderia agravar a inadimplência dos consumidores e afetar o setor bancário, algo que o Federal Reserve deseja evitar.
No fechamento do dia, o dólar à vista registrou uma queda de 0,51%, sendo cotado a R$ 4,9145, após oscilar entre R$ 4,9040 e R$ 4,9548. No acumulado da semana, no entanto, a moeda ainda apresentou um leve aumento de 0,37%. O dólar futuro para dezembro também estava em queda, recuando 0,46% e sendo cotado a R$ 4,9245. No cenário internacional, o índice DXY caiu 0,06%, atingindo 105,844 pontos. Enquanto isso, o euro subiu 0,08%, chegando a US$ 1,0678, e a libra perdeu 0,07%, sendo cotada a US$ 1,2216.
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