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Tendência global, a falência pode ser evitada com um bom planejamento, processos e uma sólida gestão financeira.
O mês de novembro de 2023 registrou um número recorde de empresas com pedidos de recuperação judicial: foram 175 companhias que recorreram ao artifício legal para elaborar um plano de reestruturação, segundo dados da Serasa Experian. O aumento em relação a outubro foi de 8%, já na comparação com novembro de 2022, o crescimento foi de 196,6%.
Quando abrimos para uma visão mais macro, ainda segundo o Serasa, com base nos 12 meses anteriores a agosto de 2023, os pedidos de falência e recuperações judiciais cresceram 32% no Brasil, chegando a 1593, quando comparados ao mesmo período de 2022. Entra pra essa conta nomes como a 123 Milhas, Americanas, Marisa, Oi, entre outros.
E a tendência extrapola os limites do território nacional: dados da corte de falências dos Estados Unidos mostram um aumento de 30% nos pedidos, no acumulado dos 12 meses anteriores a setembro de 2023. A tendência global é decorrente do fim do excesso de liquidez da pandemia, seguido por uma política ortodoxa de controle inflacionário, jogando os juros para o alto.
Mas, quais são os motivos que levam a esse aumento de pedido de recuperação judicial, e até mesmo falência das empresas? Para aprofundar a questão, sugiro entrevista com Rodrigo Miranda, CEO da consultoria estratégia VPx e presente na notável lista Forbes Under 30. O jovem empresário fundou, ainda, três startups no varejo brasileiro – Zaitt, Shipp (atualmente Americanas Delivery), Packk – e ao longo de três anos, realizou o exit de todas para gigantes brasileiras: Sapore SA e Americanas SA. Rodrigo movimentou mais de R$100mi em capital de risco e liderou mais de 300 pessoas no grupo.
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