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Brasil levará 30 anos para ser o país “pobre” entre os mais ricos

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Economia brasileira consegue dar uma acelerada no 1T.

Em dados divulgados pelo IBGE na terça-feira (04), a economia brasileira conseguiu dar uma acelerada no primeiro trimestre. 

De acordo com informações, houve um crescimento do PIB puxado pelos Serviços (setor que detém a maior fatia da atividade econômica), obtendo uma alta de 1,4%. Já agropecuária mostrou mais uma vez sua força, registrando um aumento de 11,3% e a indústria voltou a decepcionar – obtendo uma queda de 0,1%.

Para analistas o número veio mais ou menos dentro da previsão e fortaleceu as projeções feitas para o crescimento do ano – as estimativas atuais apontam para algo como 2,1% ou 2,2%.

Um crescimento acima de 2% em 2024 seria muito acima do que o mercado financeiro apontava lá atrás, mas mesmo com esse nível de crescimento, ainda não é o suficiente para levar o Brasil a um outro patamar. E talvez jamais iremos alcançar o status de país desenvolvido continuando nessa toada.

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Em entrevista, Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, disse que o mercado vem olhando a economia brasileira por um novo ângulo no que se refere à possibilidade de crescimento.

“Só de a gente ter uma perspectiva de crescimento em torno de 2,5% e 3% nos próximos anos, é uma mudança qualitativa muito grande em relação ao que a gente viu na última década”, disse Guilherme Mello.

Os números do PIB estão mostrando, no fim das contas, um pedaço pequeno dos desafios que iremos enfrentar.

PIB do Brasil cresce 0,8%, mas analistas preveem desaceleração

Segundo informações recém-divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira registrou um avanço de 2,5% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa taxa representa o menor crescimento dos últimos três trimestres.

Comparado ao último trimestre de 2023, quando a economia permaneceu estagnada, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um aumento de 0,8%. O crescimento trimestral interrompeu uma sequência de dois trimestres consecutivos de estabilidade econômica.

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setor de serviços destacou-se como um dos principais impulsionadores desse crescimento, com um avanço de 3%. Esse aumento foi motivado principalmente pelas atividades de informação, comunicação e comércio. O consumo das famílias desempenhou um papel crucial nesse crescimento, especialmente no setor varejista e em serviços pessoais.

Os investimentos tiveram um aumento significativo, com um salto de 4,1% em relação ao último trimestre de 2023, impulsionado pelas importações de bens de capital, desenvolvimento de software e construção. No entanto, a produção de bens de capital ainda permaneceu negativa na análise anual.

taxa de investimento ficou ligeiramente abaixo do mesmo período do ano anterior, enquanto a taxa de poupança também diminuiu, refletindo o maior consumo das famílias. Esse aumento do consumo doméstico é visto como determinante para o crescimento do comércio e dos serviços prestados às famílias no primeiro trimestre.


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