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Brasil não terá crescimento sustentável com altos gastos públicos, afirmam economistas

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Segundo a Reuters, a mediana do mercado era de que a economia brasileira crescesse 0,9%.

Na última terça-feira (03), foi informado que a economia do Brasil cresceu mais do que o esperado neste segundo trimestre. Mas apesar de um bom resultado, economistas apontam que essa alta é insustentável diante do aumento dos gastos públicos.

O IBGE reportou que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu 1,4% do primeiro trimestre.

“O empuxo fiscal que estamos vivendo muito forte nos últimos dois anos leva ao crescimento, que é positivo, mas tem essa consequência. Não é sustentável e gera pressão inflacionária”, comentou o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.

Segundo informações, a alta foi puxada por um movimento que pressiona a inflação no país: gastos elevados.

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Na comparação semestral, enquanto a soma das riquezas do país cresceu 3,3%, Pessôa aponta que a demanda cresceu 4,7%.

Alta do PIB é acompanhada de maior chance de alta da Selic

Em informações divulgadas nos últimos dias, a evolução da economia brasileira vem surpreendendo novamente para cima no 2º trimestre e está levando a uma revisão pelos economistas sobre o crescimento do PIB esperado para 2024 de patamares próximos a 2,5% para algo em torno de 3%.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do Brasil cresceu 1,4% entre abril e junho de 2024, 

Segundo informações, com isso, há grandes possiblidades também de o Banco Central iniciar em setembro um ciclo gradual de alta da Selic.

Economistas afirmam que daqui para frente, a atividade brasileira deve continuar se beneficiando do estímulo fiscal pró-cíclico do governo, com transferência de renda para famílias de baixa renda com propensão ao consumo, além dos aumentos de salários, da mudança no ciclo de crédito e do sólido crescimento real da renda das famílias.

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FMI elevou para 2,5% projeção de médio prazo para o PIB

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou, de 2% para 2,5% ao ano, a previsão de crescimento de médio prazo para a economia brasileira. A estimativa consta do relatório anual do organismo sobre o Brasil, divulgada nesta quinta-feira (11).

Em maio, o FMI tinha emitido comunicado preliminar informando que elevaria a projeção de médio prazo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) do país. Na ocasião, técnicos do Fundo visitaram o Brasil entre 15 e 27 de maio para fazer uma avaliação da economia brasileira.

Segundo o relatório, a atividade econômica brasileira tem crescido de forma constante e superado as expectativas. O documento destaca várias medidas como positivas para a economia brasileira no médio prazo. As principais são a reforma tributária sobre o consumo e o plano de transformação ecológica.

O FMI também destaca que a agenda de crescimento sustentável e inclusiva e a tramitação de reformas que favoreçam o ambiente de negócios impulsionam o crescimento econômico. O documento também cita a redução do desmatamento, o avanço na criação da Taxonomia Sustentável Brasileira (padronização de práticas de economia sustentável), a nova estrutura para o mercado de carbono e a emissão do primeiro título verde no mercado internacional.

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