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Brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões em impostos em 2024

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Os brasileiros já destinaram R$ 2 trilhões em tributos aos governos federal, estadual e municipal desde o início deste ano.

Em informações divulgadas, foi anunciado que os brasileiros já destinaram R$ 2 trilhões em tributos aos governos federal, estadual e municipal desde o início deste ano.

De acordo com o Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico da capital paulista e entraram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo multas, juros e correção monetária.

A ACSP informou que, em igual período do ano passado, o Impostômetro havia alcançado o nível de R$ 1,7 trilhão, o que indica um crescimento de 17,6%. Para Ulisses Ruiz de Gamboa, o economista da ACSP, esse avanço foi registrado 40 dias mais cedo neste ano, sob influência do aumento da atividade econômica, renda e emprego, além do impacto da inflação e da reintegração do PIS/Cofins nos combustíveis.

“Nós temos um sistema tributário que taxa excessivamente o consumo, assim, na medida em que os preços dos bens e serviços aumentam, a arrecadação também cresce. Além disso, a elevação da atividade econômica tem um impacto positivo na arrecadação. Se esses dois fatores continuarem ocorrendo, que é o mais provável, a gente vai continuar tendo antecipação desse resultado de R$ 2 trilhões”, disse o economista.

A Reforma Tributária e a complexidade dos tributos brasileiros

reforma tributária é uma necessidade. O texto atual que discute as alterações vai ao Senado e pode sofrer novas mudanças. Nesta quarta-feira, 10 de julho, a Câmara dos Deputados aprovou a primeira versão do projeto que regulamenta as mudanças. Mas na prática, o que muda para a sociedade?

  • O primeiro ponto será a combinação dos 5 tributos reduzidos em apenas 02, CBS E IBS. Isto facilita muito no dia a dia das empresas na hora de apurar os tributos a pagar.
     
  • O segundo ponto é o fim da cumulatividade, que significa o fim dos impostos pagos em duplicidade ao longo da cadeia de produção.
     
  • O terceiro ponto é o fim da complexidade do ICMS, que muitas vezes para um mesmo produto existe uma legislação de 27 alíquotas diferentes, dependendo de onde foi fabricado ou vendido.
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Com a reforma, o país terá uma alíquota padrão que, segundo o Governo, deverá ficar em 26,50% sobre produtos e serviços. Hoje, para se ter ideia, perfumes pagam 40% e água de colônia apenas 10% de IPI.

Mas o ponto central da reforma tributária será uma vitória para as camadas mais carentes da população, com o impacto positivo na cesta básica. Para a população inscrita no CadÚnico, sistema de cadastro de benefícios social do Governo, a pessoa que tem renda de até ½ salário-mínimo por mês, terá o retorno de 100% dos tributos pagos nos itens da cesta básica, via devolução em conta corrente do beneficiário. O restante dos consumidores pagará o imposto normalmente, sem devolução.

Exemplo:

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A cesta básica que entrou na proposta de reforma tributária inicialmente estava com 15 produtos e ontem foi regulamentado que passará para 22 produtos, incluindo a carne vermelha.

Já quanto aos itens de saúde o efeito será de:

  • produtos de higiene pessoal e limpeza terão alíquota reduzida de 40%, como papel higiênico e escova de dentes;
  • isenção total a produtos para saúde menstrual, como absorventes;
  • 383 remédios isentos (imposto zero), mantida em relação à versão anterior.
Leia mais  35% do PIB do Brasil corresponde a carga tributária brasileira com mais de R$ 1 trilhão de impostos arrecadados somente este ano

Dentro deste contexto, vale destacar que a regras da reforma tributária serão aplicadas aos poucos nos próximos anos, e todos os seus efeitos serão sentidos ao longo do tempo.


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