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O fim do Regime Especial da Indústria Química e a redução da alíquota de importação de determinados produtos químicos. Além disso, a queda de tarifas antidumping promovidos pelo governo federal terão impacto negativo de US$ 300 milhões no resultado final da Braskem (BRKM5).
disse nesta segunda-feira (12) o presidente da petroquímica, Roberto Simões
O executivo participou de painel de CEOs durante o 27º Encontro Anual da Indústria Química (Enaiq), em São Paulo.
“O Reiq, que não vemos como um incentivo, foi uma derrota para nós. O governo federal tinha um compromisso com a indústria de, paralelamente, reduzir parte dos incentivos e o custo Brasil. Esse custo não caiu e essas medidas acabaram tirando a competitividade de grandes players no país”,
afirmou
Conforme Simões, a expectativa é que o próximo governo federal traga melhoria de cenário nessa frente.
Na avaliação do executivo, a indústria do plástico no mundo está passando por um momento único de transformação e nunca enfrentou um desafio tão grande em termos de redução de emissões, de objetivos de economia circular, entre outras iniciativas rumo à redução da pegada de carbono.
Neste ano, comentou, a Braskem deve alcançar 55 mil toneladas de produtos reciclados dentro de seu portfólio. Isto é, no caminho para chegar as 300 mil toneladas em 2025.
Além disso, grande parte desse volume virá de empresas em que a petroquímica é sócia ou controladora, dentro e fora do país.
“Quem gera caixa ainda é a petroquímica tradicional, então é um grande desafio construir a petroquímica do futuro. Tecnologia também é um desafio para atingir os volumes pretendidos”,
acrescentou
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