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A BRF, uma das principais empresas do setor de alimentos, divulgou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2023 (1T23). A companhia apresentou um prejuízo líquido de R$ 1,024 bilhão, o que representa uma redução de 35,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do resultado negativo, a BRF registrou um crescimento de 9,4% na receita líquida, totalizando R$ 13,2 bilhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado atingiu R$ 607 milhões, um aumento de 300% em comparação ao 1T22. No entanto, a margem Ebitda ficou abaixo das expectativas, alcançando 4,6% em vez dos 5,5% projetados.
O CEO da BRF, Miguel Gularte, apontou alguns desafios enfrentados pela empresa, como a alta oferta de carne de frango no mercado global, que resultou em margens negativas. Além disso, o alto nível de juros no Brasil afetou o consumo das famílias no mercado interno.
Apesar desses obstáculos, a BRF obteve ganhos operacionais de cerca de R$ 418 milhões. A empresa destacou melhor execução comercial, melhoria na conversão alimentar de frango, redução dos índices de mortalidade de animais, aumento dos rendimentos da indústria e redução nas perdas na cadeia produtiva e distribuição como fatores que contribuíram para esses ganhos.
A BRF também conseguiu reduzir em 4 pontos percentuais os descontos concedidos devido à vida útil dos produtos no mercado interno, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A estratégia de preços e a gestão disciplinada dos estoques contribuíram para a recuperação da rentabilidade da empresa.
Olhando para o futuro, Gularte expressou otimismo em relação aos indicadores operacionais da BRF para os próximos trimestres, especialmente em relação ao custo do produto vendido (CPV), que deverá diminuir devido à queda nos preços dos grãos, como o milho, no mercado brasileiro.
A empresa também destacou seu plano de desinvestimentos, que tem como objetivo arrecadar R$ 4 bilhões. Até o momento, foi concretizada apenas uma venda de uma fazenda por aproximadamente R$ 110 milhões. Além disso, a BRF colocou à venda ativos considerados não essenciais, créditos tributários e sua divisão de pet food.
Confira abaixo uma tabela com os principais indicadores operacionais da BRF no primeiro trimestre de 2023:
Indicador | Valor |
---|---|
Prejuízo Líquido | -R$ 1,024 bilhão |
Receita Líquida | R$ 13,2 bilhões |
Ebitda Ajustado | R$ 607 milhões |
Margem Ebitda Ajustada | 4,6% |
Apesar do prejuízo líquido reportado no 1T23, a BRF registrou um crescimento de 9,4% na receita líquida, totalizando R$ 13,2 bilhões. No entanto, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado ficou abaixo das expectativas, atingindo R$ 607 milhões, com uma margem de 4,6%.
O CEO da BRF, Miguel Gularte, destacou os desafios enfrentados pela empresa, como a alta oferta de carne de frango no mercado global, que impactou as margens de lucro. Além disso, o cenário econômico no Brasil, com o alto nível de juros, afetou o consumo doméstico.
No entanto, a BRF conseguiu obter ganhos operacionais significativos, totalizando cerca de R$ 418 milhões. Esses ganhos foram resultado de uma melhor execução comercial, melhoria na conversão alimentar de frangos, redução dos índices de mortalidade dos animais, aumento dos rendimentos industriais e redução das perdas na cadeia produtiva e distribuição. A empresa também conseguiu reduzir os descontos concedidos devido à vida útil dos produtos no mercado interno.
Olhando para o futuro, Gularte expressou otimismo em relação aos indicadores operacionais da BRF, especialmente em relação ao custo do produto vendido (CPV), que deverá diminuir devido à queda nos preços dos grãos, como o milho.
Além disso, a BRF continua com seu plano de desinvestimentos, visando arrecadar R$ 4 bilhões. Até o momento, foi concretizada apenas uma venda de uma fazenda por aproximadamente R$ 110 milhões. A empresa ainda tem planos de vender ativos considerados não essenciais, créditos tributários e sua divisão de pet food.
A gestão da BRF demonstrou confiança no programa de emergência adotado pelo Ministério da Agricultura em resposta aos casos de gripe aviária em aves silvestres. A empresa ressaltou que esses casos ocorreram em aves migratórias, fora do sistema de produção de alimentos, e não devem afetar o abastecimento do mercado interno nem alterar a dinâmica externa.
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