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Do ponto de vista teórico, o valor de uma moeda reflete a saúde da sua economia. Neste sentido, olhando para o cenário interno, o Real deveria se valorizar, visto que a atividade econômica tem melhorado, mesmo em meio às altas taxas de juros, e a inflação tem dado sinais de desaceleração, observa o analista de Grãos e Macroeconomia da hEDGEpoint Global Markets, Alef Dias.
Porém, segundo ele, a conjuntura externa continua sendo um desafio para os países emergentes que exportam commodities.
“O contexto de aperto monetário nas economias centrais e redução da atividade econômica global tendem a seguir fortalecendo o índice dólar e desvalorizando as commodities”, prevê o especialista.
Em relatório divulgado esta semana, a empresa especializada em gestão de riscos, análises de mercado e hedge de commodities destaca que, com as recentes medidas fiscais expansionistas e a proximidade do período eleitoral, o CDS brasileiro tende a ficar mais caro — consequentemente desvalorizando o Real.
“A única variável do nosso modelo de fair value que deve seguir funcionando como um suporte para a moeda brasileira é o diferencial de juros Brasil-EUA, visto que o Banco Central deve seguir elevando os juros nas próximas reuniões”, observa Paiva.S
Confira aqui o relatório completo
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