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Chefe do PCC perde bolada com golpe de Bitcoin

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Líder do PCC investe em plataforma de robô de criptomoedas e sofre golpe milionário. Golpista é suspeito de fugir com R$ 70 milhões.

Um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), Márcio Geraldo Alves Ferreira, conhecido como “Buda”, está furioso após ser vítima de um golpe de Gustavo de Macedo Diniz, apelidado de “Engomadinho do Bitcoin”. Mesmo estando preso, Buda investiu uma grande quantia na plataforma Bybot, pertencente ao Engomadinho.

O CEO da Bybot é acusado de desviar pelo menos R$ 70 milhões de seus clientes e teria fugido para a Ásia. Mensagens em um grupo de WhatsApp revelaram a frustração de Buda com o golpe. Engomadinho, antes de desaparecer, ostentava uma vida luxuosa nas redes sociais.

Golpe milionário: Líder do PCC é uma das vítimas de esquema de Bitcoin

O mundo do crime e das criptomoedas colidiu de uma forma inesperada. Márcio Geraldo Alves Ferreira, mais conhecido no submundo do crime como “Buda”, um dos principais chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), se viu envolvido em um esquema de golpe relacionado ao Bitcoin.

Buda, mesmo estando atrás das grades, decidiu investir uma quantia significativa na plataforma Bybot, que pertence a Gustavo de Macedo Diniz, apelidado no mundo das criptomoedas como “Engomadinho do Bitcoin”.

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O PCC, fundado em 1993, é a maior organização criminosa do Brasil, com uma presença significativa não apenas em território nacional, mas também em países vizinhos como Bolívia, Venezuela, Paraguai e Colômbia. Buda, que foi preso em dezembro de 2020 após um assalto a banco em Criciúma, Santa Catarina, viu no Bitcoin uma oportunidade de investimento.

O que parecia ser uma oportunidade lucrativa rapidamente se transformou em um pesadelo. O CEO da Bybot, o tal “Engomadinho”, é acusado de desviar ao menos R$ 70 milhões de seus investidores. Segundo informações, ele teria fugido para a Ásia, mais especificamente para Bangkok, capital da Tailândia.

Em um grupo de WhatsApp de pessoas lesadas por ele, alguém enviou uma mensagem falando sobre o golpe em Buda.

“Mano, prazo dele foi hoje !!!!”, disse a pessoa. “Ele ligo [sic] pra nois [sic] de vídeo. Deu o papo que vai devolver. Se passar de hoje como combinado não tem o que segurar mais. Não quero papo, não quero ligação mais. Agora é fogo na família. Na sexta já acorda todo mundo com formiga na boca.”

Em seguida, o usuário diz que seu “mano” é “louco”, e revela que um dos clientes lesados por Engomadinho do Bitcoin era um dos maiores chefes do PCC, o Buda. “Mas o bagulho vai ficar doido. Vai dar ruim”, acrescenta. O portal Metrópoles teve acesso às mensagens.

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Antes de sua fuga, Engomadinho era conhecido por exibir nas redes sociais um estilo de vida luxuoso, com viagens e bens caros. Desde seu desaparecimento, nenhum investidor conseguiu retirar seu dinheiro da plataforma Bybot.

Família teme o pior

A família de Diniz, originária de uma vida modesta, agora está enfrentando uma situação terrível. Após seu filho desaparecer, eles se viram pressionados por clientes que perderam seus investimentos.

Um investidor desesperado compartilha sua angústia com o pai de Gustavo, que ainda reside em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. O investidor perdeu o equivalente ao valor total da venda de uma casa e, ao contar sua história, reflete o desespero que muitos estão sentindo.

O pai de Engomadinho, chocado com as revelações sobre as atividades fraudulentas do filho, nega veementemente qualquer envolvimento dos familiares nesses atos criminosos. Sua única esperança é que Gustavo seja encontrado e responsabilizado por suas ações. No entanto, ele também expressa uma preocupação profunda, destacando que os crimes do filho podem respingar em sua família e que isso resultaria em uma verdadeira tragédia.

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A situação se agrava com a notícia de que os avós agora cuidam do filho do golpista, já que Gustavo tinha pouca participação na vida da criança. Esta é uma consequência adicional da fuga de Gustavo e de suas ações. A família, que antes era modesta, está enfrentando não apenas o estigma da fraude associada a seu nome, mas também o fardo de cuidar de uma criança em meio a uma crise devastadora.

A preocupação não se limita apenas à família de Diniz. Muitos investidores que perderam grandes quantias estão em busca dele, esperando que a justiça seja feita. A incerteza sobre seu paradeiro apenas aumenta a agonia daqueles que foram prejudicados por suas ações.


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