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Um ex-funcionário do Partido Comunista da China utilizou sua autoridade para minerar Bitcoin usando 10% da energia da cidade de Fucheu entre 2017 e 2020.
No entanto, ele se arrependeu de seus atos em uma entrevista para a mídia local.
O nome do ex-funcionário é Xiao Yi e, na verdade, ele não era um minerador, mas ajudava empresas a driblarem inspeções de outras autoridades.
Ele auxiliava mineradoras a se passarem por empresas de computação em nuvem ou big data para mascarar o verdadeiro uso da eletricidade, já que a mineração de criptomoedas é ilegal na China.
O esquema foi descoberto após uma investigação governamental e ele foi acusado de violar políticas industriais do país.
Segundo o que apurou o Livecoins, Xiao Yi apareceu em uma reportagem da Televisão Central da China (CCTV) mostrando que estava arrependido de seus atos, como se buscasse por algum tipo de perdão.
“Sou um pecador para o povo de Fucheu e falhei com eles. Devido à minha visão distorcida das conquistas políticas, agi de forma imprudente, causando perdas graves.”
Além de mascarar o motivo do consumo energético, ainda segundo o Livecoins, o homem também ajudou a empresa a arrecadar dinheiro do próprio governo, chegando a uma soma de 2,4 bilhões de yuans (R$ 1,86 bilhão) em empréstimos.
Em troca de seus serviços, Xiao Yi não recebeu apenas dinheiro, mas também sexo, bem como aproveitou de todo seu poder para oferecer promoções a pessoas próximas a ele.
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