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Com Amazônia em chamas, Clinton convida Lula para eventos sobre mudanças climáticas

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Em menos de um mês, o fogo consumiu 2,5 milhões de hectares da Amazônia.

Em dados divulgados pelo Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ), foi informado que em menos de um mês, o fogo consumiu 2,5 milhões de hectares da Amazônia.

Segundo informações, desse o início do ano, a Amazônia já registrou mais de 4,1 milhões de hectares atingidos pelos incêndios.

Após uma reunião extraordinária da sala de situação do governo federal, que aconteceu no domingo (25), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, informou que os incêndios na Amazônia, no Pantanal e Sueste do país são potencializados pela situação de extremo climático, mas também apresentam um movimento atípico que podem indicar uma ação criminosa de quem está ateando fogo propositadamente.

O evento citado pela ministra, retoma o ano de 2019, quando, no mês de agosto, entre os dias 10 e 11, foram detectados pelo Inpe 1.457 focos de calor no estado do Pará. Na época, o Ministério Público Federal denunciou a convocação de fazendeiros para uma ação orquestrada que colocaria fogo no bioma, em apoio ao desmonte das políticas ambientais.

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Após debates sobre a situação, o presidente Lula foi convidado pelo ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton para um evento evento organizado pela Fundação Clinton sobre mudança do clima, que ocorrerá nos dias 23 e 24 de setembro, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

Fumaça de queimadas na Amazônia chega a 10 estados

Em divulgações feita nesta terça-feira (20), foi informado que o avanço da temporada de incêndios na Amazônia e no Pantanal, está sendo impulsionado pelas mudanças climáticas, provocando sérias consequências ambientais e de saúde em 10 estados brasileiros. A densa fumaça resultante desses incêndios tem comprometido a qualidade do ar em várias cidades da região.

A forte concentração de monóxido de carbono se estende do Norte do Brasil até as regiões Sul e Sudeste, atravessando também o Peru, Bolívia e Paraguai.

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, informou que os incêndios na Amazônia estão concentrados principalmente no sul do estado do Amazonas e nas proximidades da Rodovia Transamazônica (BR-230). Dados fornecidos pelo MMA mostram que Amazonas e Pará respondem por mais da metade dos focos de incêndio no bioma desde o início do ano até meados de agosto, com 67,2% desses focos ocorrendo desde julho.

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Atualmente, 1.489 brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estão envolvidos na luta contra os incêndios na Amazônia.

Foram disponibilizados R$ 405 milhões do Fundo Amazônia para apoiar os Corpos de Bombeiros estaduais na Amazônia Legal. No Pantanal, um crédito extraordinário de R$ 137,6 milhões foi alocado para o combate aos incêndios, com mais R$ 13,4 milhões destinados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para assistência humanitária e combate aos incêndios.

Sob Lula, Amazônia bate recorde de queimadas em 20 anos

No dia 01º de Julho, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou dados que mostraram o maior número de queimadas na Amazônia em um primeiro semestre dos últimos 20 anos. Foram 13.489 queimadas, o que representa um aumento de mais de 61% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo informações, desde que o INPE começou o monitoramento em 1998, apenas em outros dois anos o bioma amazônico teve mais mais incidentes no primeiro semestre: em 2004, com 17.340 queimadas, e em 2003, com 17.143 queimadas.

A Floresta Amazônica, ao contrário do Cerrado, não pega fogo naturalmente. Todos os focos de incêndio na região são antrópicos, ou seja, causados por ação humana. Entretanto, existem “estações de queima”, períodos em que as condições são mais propícias para o alastramento do fogo. Na maior parte da Amazônia, a estação de queima é entre agosto e outubro. No extremo norte do bioma, acima da linha do equador, o período é entre janeiro e março.

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A pesquisadora do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Liana Anderson, explicou que a alta pode ter sido causada por diversos fatores acumulados. Um deles é que o período histórico de secas provocadas pelo El Niño no ano passado fragilizou a floresta, que está menos úmida e mais propícia ao alastramento do fogo.


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