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Com queda de 90% no ano, gestora internacional está comprando pesado ações da Americanas

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As ações da Americanas estão passando por um momento delicado na bolsa de valores brasileira. Após a divulgação ao mercado de um rombo estimado em R$ 40 bilhões as ações da companhia derreteram no mercado com a desconfiança dos investidores.

No entanto, a queda também abre margem para investidores comprarem um ativo a “preço de banana”. AQR Capital Management, gestora quant dos Estados Unidos co-fundada por Cliff Asness, está entre os compradores recentes de ações da Americanas (AMER3), em meio a uma mudança na base de investidores na esteira do escândalo contábil.

O fundo agora possui 5,3% da Americanas, de acordo com documento regulatório no Brasil, onde os investidores são obrigados a notificar as autoridades quando sua participação acionária excede determinados níveis. Outros documentos mostram que gestores mais convencionais, incluindo a BlackRock, a Capital Internacional Investors e a Nuveen LLC, reduziram exposição ao papel neste ano.

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As ações caíram 91% e os títulos de dívida externa foram reduzidos a poucos centavos por dólar desde as revelações, em janeiro, do rombo bilionário em inconsistências contábeis na varejista, que entrou com pedido de recuperação judicial.

Sobre a Americanas

Em 87 anos de vida, a empresa conta com mais de 1.127 lojas com presença em todo o território nacional e com 4 centros de distribuição, em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Uberlândia, atuando também no comércio eletrônico, representado pela B2W – Companhia Digital. A rede comercializa mais de 60.000 itens de 2.000 fornecedores diferentes, o que faz com que a Lojas Americanas detenha uma grande participação do comércio brasileiro de brinquedos, bombonière, lingerie, CDs e DVDs, jogos, higiene e beleza e utilidades domésticas. Recentemente, a Americanas protagonizou uma das maiores polêmicas da década na bolsa de valores brasileira, ao anunciar um rombo estimado de R$ 40 bilhões devido a erros de operações em uma estratégia conhecida como risco sacado. A empresa luta contra a falência em um processo de recuperação judicial. 

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