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Comentários otimistas de Campos Neto influenciam queda nos juros futuros

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Os comentários otimistas do presidente do BC, Campos Neto, sobre juros futuros trazem alívio à inflação e reduzem a pressão no DI.

Os comentários otimistas do presidente do Banco Central, Campos Neto, em um evento recente, juntamente com uma nova rodada de alívio na inflação e nas expectativas de preços na Focus, neutralizaram a pressão dos contratos de curto prazo do DI.

Durante uma palestra em São Paulo, Campos Neto afirmou que o “movimento de mercado abre espaço para a política monetária à frente”.

Essas declarações reforçaram a aposta de que o Copom pode antecipar o início dos cortes da Selic para agosto, em meio a uma redução das expectativas para o IPCA em 2023, 2024, 2025 e 2026.

Expectativas de corte da Selic aumentam com declarações otimistas de Campos Neto

O presidente do Banco Central, Campos Neto, apresentou uma visão otimista sobre o mercado de juros futuros durante um evento em São Paulo. Suas declarações trouxeram alívio à inflação e neutralizaram a pressão nos contratos de curto prazo do DI, adiando uma realização neste trecho da curva.

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Campos Neto afirmou que o “movimento de mercado abre espaço para a política monetária à frente” e que “a expectativa (do mercado sobre juro) está indo na direção correta”. Essas declarações consolidaram a crença de que o Copom pode antecipar o início dos cortes da Selic para agosto.

Essa esperança foi reforçada por um novo ajuste em baixa nas expectativas da Focus para o IPCA em 2023, 2024, 2025 e 2026. A diminuição nas projeções de longo prazo foi interpretada pelos analistas como um sinal de que o mercado acredita que o CMN não mudará as metas de inflação, o que pode abrir espaço para um corte mais iminente da Selic.

Ainda na segunda-feira, as primeiras prévias de junho de três indicadores inflacionários mostraram desaceleração. O IGP-M recuou 1,95%, após cair 1,13% em maio; o IPC-S veio zerado, após alta de 0,08% em maio; e o IPC-Fipe ficou em 0,11%, após avanço de 0,20% em maio.

Os indicadores do DI também registraram movimentos importantes, com o DI jan/24 caindo a 12,99%, o DI jan/25 recuando a 11,05%, e o jan/26, a 10,455%. Por outro lado, o jan/27 subiu a 10,53%; o jan/29, a 10,90%; e o jan/31, a 11,170%.

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