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Como Investir no Exterior pelo Inter: descubra nesse artigo tudo o que você precisa saber sobre como investir no exterior com o Banco Inter.
Para aqueles que buscam uma carteira mais balanceada, fundos mais estáveis ou reserva em moeda forte, investir em ativos ou empresas de outros países já é uma possibilidade real e ao alcance de quem procura se aventurar no mercado financeiro.
No exterior, você terá à disposição uma variedade de produtos e oportunidades de investimentos que o mercado brasileiro não proporciona e poderá adequar as suas necessidades e equilibrar o retorno com a volatilidade do mercado. Dessa maneira, você poderá estruturar um portfólio de acordo com o seu perfil de risco e os objetivos financeiros.
Por meio de investimentos internacionais, o investidor pode ter ganhos com moedas fortes, como o dólar, o euro, a libra esterlina ou o iene japonês, blindando assim o seu patrimônio das variações cambiais do Real brasileiro, que são recorrentes no atual cenário político-econômico do Brasil.
Dessa forma, você já pensou em rentabilizar o seu dinheiro naqueles itens que você já conhece e utiliza no seu dia a dia? A Apple, Amazon, e Facebook podem ser mais que apenas ferramentas de comunicação na vida de um investidor.
Portanto, você pode estar se perguntando: como posso investir no exterior? A seguir, mostraremos o passo a passo.
Índice de conteúdo
Com funciona investir no exterior?
Investir no exterior nada mais é do que aplicar o seu dinheiro em ativos financeiros fora do Brasil.
Uma pessoa no Brasil que compra ações de empresas nos EUA e listadas em uma Bolsa de Valores do país está investindo fora do país, por exemplo.
Ela não precisa se mudar para fazer isso, já que é possível realizar esses investimentos aqui do Brasil mesmo.
Investir no exterior é uma forma de escapar um pouco das crises domésticas do Brasil.
Além disso, quem busca diversificar a carteira e se expor a outros mercados também pode optar pelo investimento no exterior. Mas, apesar de poder trazer vantagens, muitas pessoas ainda não sabem como isso é possível.
Nesse sentido, a primeira vantagem de investir no exterior é o número de opções de ativos que você encontra para investir.
Assim, você pode diversificar a carteira que é uma das formas mais inteligentes de mitigar riscos. Além disso, como dito antes, a valorização de outras moedas, frente ao nosso real, pode trazer proteção e maiores lucros para o dinheiro usado para investir.
Sem dúvida, realizar investimentos no exterior é uma excelente oportunidade para quem busca rentabilidade e segurança.
Qual o primeiro passo para investir no exterior?
Muitos acreditam que somente grandes investidores têm acesso ao mercado externo, e isso já foi verdade. Contudo, com a nova regulação e tecnologias, qualquer um pode investir nos EUA de forma rápida e segura.
Quando você decide investir, esse processo deve ser intermediado por uma corretora no exterior.
Antigamente, os passos necessários para abrir uma conta no exterior eram demorados e complicados, muito disso, por conta que apenas investidores com milhões em patrimônio possuíam acesso.
Agora, já existem bancos e fintechs que dão aos seus clientes a possibilidade de investir no exterior sem complicações ou burocracias, como é o caso do Banco Inter.
Um dos principais bancos digitais do Brasil, o Banco Inter é uma fintech, cujas operações acontecem de forma 100% online desde 2015. Com isso, ele ganhou o título de “primeiro banco digital do Brasil”.
Nesse sentido, quando foi criado, ele tinha o nome de Intermedium CFI. Naquele momento, sua atuação era apenas como uma financeira. Contudo, depois de um tempo, o nome mudou para Banco Intermedium. Desde então, vários serviços foram agregados no portfólio. Por exemplo:
- Licença para se tornar banco múltiplo, em 2008;
- Seguros e loja virtual de investimento Banco Inter, em 2012;
- Conta digital, em 2015;
- Operações de câmbio e oferta de cartão múltiplo com bandeira Mastercard, em 2016.
Todas essas atividades continuam em funcionamento. Nesse processo, o nome Banco Inter se consolidou em 2017.
No ano seguinte, a instituição financeira abriu capital na bolsa de valores, buscando captar recurso para crescer ainda mais.
Em 2022, os números relativos às operações de acordo com o site da fintech são:
- Mais de 18 milhões de clientes;
- Mais de 3.800 colaboradores;
- Presença em 99% dos municípios brasileiros.
Então como investir no exterior pelo Inter?
Antes de mais nada, para iniciar seus investimentos, é importante você ter sua conta ativa no banco.
Depois, para fazer o investimento, é necessário acessar a aba que se dedica a isso no aplicativo do Inter. Se o ícone INVESTIR não estiver na tela principal do aplicativo, toque na seta para abrir mais opções.
Além disso, se essa for a primeira vez que você está acessar a área de investimentos, vai ser necessário atualizar o seu perfil de investidor. Isso é importante para que o Inter saiba quais os investimentos que se encaixam mais ao seu perfil.
Isso é importante porque alguns investimentos são mais arriscados que outros. Se a opção não aparecer, você pode atualizar o seu perfil tocando no ícone de engrenagem.
Após saber qual é o seu perfil, você pode conferir várias categorias de investimentos, desde os mais básicos e seguros, até os mais arriscados. Escolha uma categoria para investir.
De acordo com o Banco Inter, é possível investir no exterior aplicando seu dinheiro em ativos, como ações, ETFs, REITs e ADRs norte-americanos listados na Nasdaq ou na NYSE (New York Stock Exchange). A empresa conta com uma plataforma voltada para isso chamada Apex.
Ao acessar o menu de investimentos no aplicativo, toque em "Plataforma Apex Internacional" e crie sua conta dedicada a esse tipo de contratação.
Assim que estiver tudo pronto, você já pode fazer depósitos em dólar na plataforma. Segundo a empresa, o câmbio e feito automaticamente de sua conta (em reais) para a Apex (em dólar).
O Banco também informa que esse tipo de investimento não está disponível para o perfil de investimento Conservador, e sim, para o Arrojado.
Taxas e valores mínimos
De acordo com o próprio banco, você encontra na Apex as melhores taxas para quem deseja investir no exterior. Por exemplo, na plataforma você tem taxa zero de corretagem nas operações de compra e venda.
Além disso, segundo dados da página do banco Inter, transferir o dinheiro da sua conta digital para a conta internacional de investimento, você só tem o custo apenas do Spread e IOF.
Spread | IOF |
De US$ 0,75 a US$ 1,99 | 0,38% |
Contudo, caso você queira enviar ativos da plataforma Apex para outras corretoras, você pagará uma taxa de US$ 75,00
Por fim, existe mais algumas taxas que a corretora cobra, como:
- Segunda via de extrato por correio: US$ 5,00
- Envio de notas de corretagem via correio: US$ 2,00
- Envio de Prospectos via correio: US$ 8,50
- Recebimento/envio de Wire Transfer: US$ 200,00 por transação
- Envio de extrato via correio: US$ 5,00
Investir no Exterior pelo Inter: como saber se vale a pena?
Se você ainda está na dúvida se vale a pena ou não investir no exterior pelo banco Inter, então você deve procurar por avaliações de terceiros que podem opinar sobre o banco através da experiência que tiveram.
Reclame aqui:
Em suma, o perfil do banco no Reclame Aqui apresentou uma nota 7,9/10 no geral, representando uma boa reputação.
No curto prazo, por sua vez, a fintech também conta com a nota 7,9/10, para os últimos 12 meses, e 8,0/10 para os últimos 6 meses, significando uma reputação boa para ambos os casos.
Além disso, o perfil conta com 98,9% das reclamações respondidas e 72,5 das pessoas voltariam a fazer negócio com o banco.
Sobre as reclamações, as categorias mais comuns envolvem problemas com cashback, estorno, limites do cartão e com a entrega de produtos do marketplace. Falando sobre o home broker, há queixas sobre eventuais falhas envolvendo alguma operação, impedindo o usuário de executar uma ordem de compra ou venda.
Portanto, a avaliação da fintech no Reclame Aqui se mostra com um saldo bastante positivo.
Sobre os aplicativos:
Em relação ao app do Inter, é possível encontrá-lo tanto para smartphones com sistema Android (Google Play), quanto para o sistema iOS (App Store). Mas vale dizer que ele reúne todos os produtos e serviços do banco, sendo um “super app”. De acordo com o Inter, o seu app conta com as seguintes soluções:
- Banco digital;
- Cartão sem anuidade;
- Plataforma de Investimentos;
- Shopping;
- Intercel;
- Inter Kids;
- Seguros;
- E mais.
Considerando a avaliação em ambas as plataformas, o aplicativo conta com uma ótima nota entre os usuários. A avaliação geral do app no Google Play é de 4,8, enquanto a nota alcançada na App Store também é de 4,8, lembrando que 5 é a avaliação máxima.
Google Play | App Store | |
Inter | 4,8 | 4,8 |
Conclusão, a Inter corretora é boa opção?
Considerando as informações coletadas, o Inter tem uma boa variedade de recursos para a área de investimentos dentro da sua “super plataforma”. Assim, é possível ter o acesso a uma grande quantidade de investimentos pelos mais variados perfis de investidor.
A princípio, as ferramentas disponíveis oferecem alternativas na forma de fazer o acompanhamento do mercado de maneira personalizada. Ao mesmo tempo, a taxa zero para algumas categorias de investimento é um ponto a favor, visto que torna o custo para investir mais acessível. Além disso, as plataformas básicas e gratuitas conseguem se encaixar para os iniciantes, que ainda podem contar com acesso a cursos, análises, notícias, além de serviços de assessoria. Também vale mencionar o Reclame Aqui e as avaliações do app da corretora, cuja nota geral é muito boa para ambos os casos.
Por outro lado, apesar das boas avaliações, a corretora Inter não está livre de falhas. Por isso, é possível que suas ferramentas possam ter uma eventual falha de funcionamento durante o login ou em alguma operação no home broker. Da mesma forma, o aplicativo também está sujeito a esses problemas, além de parte dos usuários relatarem eventuais “bugs” ao visualizar os dados.
Sendo assim, o saldo final da Inter Corretora é positivo e a sua estrutura se mostra boa e bastante confiável. Por isso, vale a pena considerar a plataforma caso ela se encaixe com o seu orçamento e estratégia de investimento.
BDR ou comprar ações no exterior?
Desde a liberação dos BDRs para o investidor de varejo, a internet está em polvorosa na discussão BDR versus investir diretamente em ações lá fora.
Tem gente que faz de tudo para defender sua posição e acusar qualquer um que ficar do outro lado. Mas, afinal, o que é melhor?
O que é e como funciona os BDRs?
Os BDRs são títulos representativos de ações de empresas estrangeiras negociados na bolsa brasileira. A sigla BDR significa Brazilian Depositary Receipts.
Ao comprar um BDR, o investidor não está comprando ações diretamente no exterior. Mas, sim, está adquirindo um recibo com lastro ou um título que dá direito sobre essas ações.
A emissão de BDRs é organizada e fiscalizada pela CVM. O procedimento depende de uma instituição financeira (chamada de depositária). Ela realiza os investimentos nos mercados internacionais e os mantém bloqueados junto a um agente custodiante.
Na sequência, a depositária emite os BDRs lastreando-os nos investimentos realizados e, depois, os disponibiliza na B3. A negociação é feita em reais e qualquer interessado pode comprá-los ou vendê-los.
A depositária ainda fica responsável por traduzir e divulgar os relatórios financeiros e notícias importantes acerca dos investimentos que dão lastro aos BDRs. Também é comum que ela repasse aos investidores todos os proventos recebidos no exterior, como os dividendos.
Por outro lado, é possível se expor ao mercado internacional investindo diretamente no exterior. Porém, se feito de qualquer forma, sem uma pesquisa prévia, essa modalidade pode envolver maiores custos e burocracia, o que torna essencial entender como funciona o processo.
O primeiro passo para aqueles que desejam investir de forma direta nos ativos internacionais é procurar por uma corretora de valores do país em que deseja fazer os aportes.
No nosso caso, o Banco Inter poderia ser essa corretora. Após abrir a conta, é preciso fazer o câmbio de moedas.
Mas lembre-se, caso você escolha outras corretoras, o investidor poderá ser cobrado com taxas de manutenção de conta, plataforma de negociação, entre outras.
BDR x conta no exterior: vantagens e desvantagens
- Investir em BDRs dispensa a abertura de uma conta no exterior;
- O processo de negociação é idêntico à compra de ações na B3;
- Basta utilizar um banco ou corretora autorizados pela CVM a comercializar esses ativos;
- Para adquirir ações de empresas estrangeiras, é necessário abrir uma conta no país de origem dos papéis;
- Atualmente, esse processo é menos burocrático, e muitas corretoras disponibilizam, inclusive, atendimento em português;
- Além disso, a remessa dos recursos pode ser feita pela própria instituição financeira na qual o cliente tem conta no Brasil.
Afinal, onde investir?
A facilidade de comprar os recibos diretamente do home broker no Brasil foi um dos fatores que incentivaram o crescimento nos dois últimos anos.
No entanto, independente do caminho escolhido, a exposição ao risco é bastante similar. A vantagem é que, no caso da compra direta de ações, o investidor tem mais opções disponíveis.
Já as BDRs têm uma quantidade limitada de ativos.
Mas é preciso estudar e analisar sempre caso a caso, especialistas apontam que para uma avaliação precisa, é necessário considerar não apenas o ativo em questão, mas também os custos dessas operações, como taxas e impostos exigidos.
Por fim, seja via ações ou BDR ou até via outras modalidades, o investimento no exterior em novos setores, como metaverso ou games, deve cada vez mais fazer parte da carteira dos brasileiros.
É justamente por esse motivo, que depois de dois anos de um movimento acelerado de consolidação no mercado de plataformas de investimentos no Brasil, o setor se voltou aos Estados Unidos.
O movimento do público começou já há algum tempo, mas os bancos só abriram os olhos para esse fluxo e mercado depois da compra da Avenue, corretora brasileira com sede em Miami, pelo Itaú Unibanco.
Foi seu maior movimento desde a aquisição de metade da XP, de Guilherme Benchimol, há cinco anos - mas cujo divórcio se concretizou mais recentemente.
Mesmo que o cenário de juros tire o ímpeto do investidor de se arriscar em Bolsa de Valores, os analistas apontam que uma alocação de parte da reserva fora do País e em dólar será a cada dia mais necessária, pela diversificação dos investimentos, o que ajuda a proteger o patrimônio.
Para os bancos, disponibilizar o acesso direto aos ativos nos EUA é um ponto fundamental para um novo ciclo de crescimento.
Conclusão
Em suma, tanto BDR’s quanto investir diretamente no exterior expõe o investidor aos riscos cambiais, já que você está comprando um ativo lastreado em uma moeda diferente do real.
Por mais que investir no exterior tenha alguns custos a mais, e você esteja suscetível às leis e impostos do país local, você terá acesso a uma gama muitas vezes maior de opções de ativos do mundo inteiro.
Tanto o investimento em BDRs quanto em ações americanas no exterior têm suas características que devem ser analisadas por cada investidor.
Se você pretende viver no exterior, passear, estudar ou qualquer outro motivo, investir diretamente na Bolsa Americana pode ser uma alternativa.
Por outro lado, a liberação dos BDRs para todos os investidores representa uma modernização do nosso mercado financeiro e só vem para beneficiar os brasileiros.
É certo que, ao investir via BDR’s, você tem menos opções de investimentos, e com uma menor liquidez, mas você tem a praticidade de fazer isso por sua própria corretora local, através de seu home broker.
De qualquer modo, independente de qual escolher, a diversificação internacional é muito importante para proteção da carteira.
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