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Conceitos básicos que todo investidor iniciante precisa saber

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Para começar a investir, é preciso saber que esse mercado tem um dialeto próprio que talvez você nunca tenha ouvido falar. Mas, antes de iniciar seus aportes financeiros, é importante conhecer alguns conceitos básicos para ter mais segurança na hora de se movimentar. O foco é sempre fazer as melhores escolhas que, certamente mudam de pessoa para pessoa, por conta dos objetivos individuais e frente ao perfil do investidor; além de saber evitar ao máximo qualquer tipo de prejuízo, como resultado de uma análise de risco imprecisa ou má distribuição dos recursos por tipo de investimento. Então, fique atento às dicas abaixo:

Liquidez

A liquidez corresponde ao nível de facilidade – ou dificuldade – na hora de resgatar ou transformar um ativo (bens ou investimentos) em dinheiro novamente. Portanto, quanto mais rápido for o processo de conversão do ativo em dinheiro, mais líquido ele será. E quanto menor a liquidez, mais longo será o prazo de resgate. A venda de imóveis, por exemplo, é considerada de baixa liquidez, pois demanda tempo para conseguir efetivar a venda.

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No mercado financeiro, os investimentos têm suas particularidades, alguns podem ser resgatados diariamente, como a poupança. Outros possuem prazo para serem convertidos novamente, e são negociados em dias úteis.

Risco

Não diferente do significado literal, o risco no mercado financeiro representa o potencial de resultados negativos, dado à volatilidade do mercado com relação à mudança nos preços ou parâmetros de mercado. Os principais são: preços de ações, taxas de juros, correções, taxas de câmbio.

Por isso, quando for realizar investimentos qualificados como de “alto risco” é importante ter em mente que aquele aporte financeiro tem grandes chances de “diminuir”, bem como probabilidades de altos ganhos.

Retorno

Representa quanto o investidor ganha com uma aplicação financeira. Quando é descrito de forma percentual, é chamado de rentabilidade, portanto uma rentabilidade de 10% ao ano equivale a 10% do valor inicial, durante um ano.

Diversificação 

É uma estratégia de investimento muito comum no mercado, que se resume em dividir o recurso financeiro em produtos diferentes. Esta prática visa reduzir os riscos pois, quando você aloca recursos, normalmente eles oscilam de formas distintas. Isso porque, quando um ativo está em alta, outro pode estar em queda, estabilizando sua carteira. Como exemplo, vale pensar na situação em que o dólar está valorizado, pois é um cenário positivo para os exportadores, e pode fazer com que as ações das empresas cresçam. Porém, para organizações que dependem da importação de materiais e insumos, tendem a sofrer com o mesmo cenário.

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Tipos de investimentos

Existem diversos tipos de ativos disponíveis no mercado de investimento. Cada um com sua particularidade para atender os mais variados perfis de investidor. A maioria são classificados como renda fixa e renda variável.

Renda Fixa

São chamados de renda fixa os investimentos em que a forma de cálculo da remuneração é definida no momento da aplicação. Isso acontece porque esses produtos têm datas de vencimento preestabelecidas e um indexador de rentabilidade, que pode ser uma taxa de juros específica, como a taxa Selic e o IPCA. Nesta modalidade, você investe em títulos públicos ou privados. Os títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional e os títulos privados são emitidos por bancos ou empresas privadas. Em ambos, você empresta o dinheiro e recebe juros de rendimento somado ao valor emprestado.

Renda Variável

Já a renda variável não prevê os rendimentos no momento da aplicação, ou seja, você não saberá quanto receberá no futuro, podendo inclusive perder dinheiro. Isso acontece porque esses produtos sofrem com a oscilação do mercado, pela oferta e demanda, ou seja, quando há mais pessoas interessadas em comprar o preço aumenta, quando há menos interesse o preço diminui.

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Estes ativos também variam de acordo com o cenário político nacional e internacional, cenário econômico, inflação, taxas de juros e câmbio. A vantagem é que quanto maior o risco, maiores as chances de retorno positivo a longo prazo.

Por Dora Ramos, consultora contábil com mais de 30 anos de experiência. CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial, empresa reconhecida pela excelência na prestação de serviços como Gestão Contábil, Gestão Fiscal, Gestão de Departamento Pessoal, Legalização, Assessoria Pessoa Jurídica e Assessoria Pessoa Física.


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