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O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do FGV IBRE recuou 1,2 ponto em outubro, para 89,0 pontos, mantendo a oscilação recente. Em médias móveis trimestrais, houve recuo de 0,7 ponto, para 89,4 pontos.
“A confiança no comércio manteve a oscilação neste mês, apresentando variações negativas em ambos os horizontes temporais avaliados pela pesquisa. O Índice de Situação Atual, que vinha mostrando sinais de recuperação nos últimos meses, sofreu uma nova queda com o segundo recuo consecutivo nas avaliações sobre o volume de demanda atual. Esse cenário parece preocupar os empresários, que, pelo sexto mês consecutivo mantêm previsões de redução nas vendas futuras, levando o indicador para o menor patamar desde o observado no período marcado pela segunda onda de Covid-19. O quarto trimestre, tradicionalmente aquecido por eventos como Black Friday e Natal, começa de forma morna, com a confiança do setor se distanciando do nível de neutralidade, influenciada pela incerteza dos empresários em relação ao comportamento da economia na virada do ano”, avalia Geórgia Veloso, economista do FGV IBRE.
Em outubro, a queda da confiança ocorreu em três dos seis principais segmentos do setor e influenciado pela piora dos indicadores sobre o momento presente. O Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 0,1 ponto, para 87,9 pontos, com os quesitos que o compõem apresentando resultados distintos no mês: o indicador que avalia as expectativas sobre a tendência dos negócios nos próximos seis meses subiu 2,0 pontos, para 93,6 pontos, em sua segunda alta consecutiva, e o que mede as perspectivas de vendas nos próximos três meses caiu pelo sexto mês consecutivo, agora em 2,1 pontos, para 82,6 pontos, menor nível desde março de 2021 (68,7 pontos).
O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 2,2 pontos, para 90,8 pontos, com resultados negativos em ambos os indicadores que o compõem. As avaliações sobre a situação atual dos negócios variaram negativamente em 3,8 pontos, para 91,6 pontos, devolvendo parte da alta observada no mês anterior. No mesmo sentido, o indicador que avalia o volume de demanda atual recuou 0,7 ponto, para 90,1 pontos, menor nível desde julho deste ano (88,5 pontos).
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